Uso da serapilheira como indicadora de recuperação ambiental em uma cronosequencia de florestas nos neotrópicos: um estudo de caso na Amazônia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Wully Barreto Da lattes
Orientador(a): Périco, Eduardo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PPGAD;Ambiente e Desenvolvimento
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
CB
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10737/2472
Resumo: A serapilheira em um ecossistema florestal é o principal caminho para a transferência de nutrientes da vegetação para o solo, mantendo sua fertilidade essencial para o funcionamento dos sistemas florestais. É constituída por todo o material orgânico, incluindo folhas, ramos, flores, frutos, casca e outras partes de plantas que caem no chão da floresta. O objetivo deste trabalho foi: i) quantificar a produção de serapilheira e suas diferentes frações em florestas primárias e secundárias com diferentes períodos de regeneração; ii) verificar as concentrações de C, N, P e K presentes na serapilheira nesses ambientes; iii) descrever o padrão sazonal de produção de serapilheira; iv) determinar a taxa de decomposição da serapilheira nos ambientes estudados; v) avaliar se existe diferença na composição química da serapilheira conforme o estágio sucessional e a sazonalidade. Os resultados obtidos mostraram que a produção e decomposição da serapilheira é reduzida em habitats alterados quando comparada com florestas primárias e secundárias com maior tempo de regeneração. Além disso, em condições climáticas semelhantes, as taxas de produção e decomposição da serapilheira começam a se estabilizar em florestas secundárias maduras, entretanto, a produção de nutrientes em ambientes recuperados é inferior às florestas primárias. A estação seca produziu maior quantidade de folhas e galhos, enquanto que as flores e frutos foram maiores na estação chuvosa. Verificou-se também que as maiores concentrações dos nutrientes ocorreram nos meses mais secos. Nossos resultados representam uma contribuição útil para entender a dinâmica dos processos de produção, decomposição e composição química de serapilheira em uma região neotropical pouco estudada, entretanto, faz-se necessário a ampliação deste estudo para outras áreas da Amazônia.