Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Neto, Izidorio Paz Fernandes
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Orientador(a): |
Hattge, Morgana Domênica
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Banca de defesa: |
Schwertner, Suzana Feldens,
Quartiero, Eliana Teresinha,
Ribeiro, Vândiner |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGEnsino;Ensino
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10737/2938
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Resumo: |
A presente dissertação de Mestrado tem como objetivo compreender as percepções de discentes concluintes do ensino médio e de seus professores sobre os discursos proferidos em relação ao gênero e suas manifestações na escola. Desse modo, toma como problema de pesquisa a seguinte questão: Como docentes e discentes vivem e se posicionam na disputa de significados acerca de gênero e sexualidades? A partir de tal questão, buscou-se compreender como a temática foi retratada nos últimos tempos através do estado da arte, além de buscar conceituar gênero e suas implicações na escola, práticas e papel da escola frente ao gênero e as visões sociais sobre o gênero através de literaturas que trabalham a questão. Os principais referenciais teóricos que serviram de embasamento para essas discussões foram Foucault (1988, 2009), Louro (2004, 2015), Junqueira (2010), Vianna (2015), dentre outros que se dedicaram às questões discutidas nesta pesquisa. Para a investigação, trabalhou-se com a análise do discurso foucaultiana, com foco nos questionários e entrevistas realizadas com seis discentes e três docentes de uma escola de ensino médio estadual de Guaraí. Ao final, conclui-se que há, entre os alunos, uma visão limitada sobre os conceitos de gênero, reafirmada em suas colocações de que existem apenas dois tipos. Além disso, é perceptível que a escola pouco ou nada faz para que essa visão seja alterada, já que estes mesmos sujeitos deixam transparecer que a instituição compartilha da visão delimitadora ao normatizar ideias como as de existência de “coisas de meninos e coisas de meninas”. Ao mesmo tempo, quando se analisa a visão social sobre o gênero, surge uma incoerência que nos leva a crer que seja fruto da superficialidade do tema presente em suas mentes e discursos, pois em suas respostas há indícios de abertura à temática que certamente foi provocada por outros ambientes que não a escola. |