Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cagnin, Daiane Cecília [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256170
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Resumo: |
A escola é um espaço social, no qual, para além da transmissão de conhecimentos, relações também são construídas. Em contrapartida, na instituição escolar, pode haver produção e reprodução de desigualdades engessando vivências e potencialidades de discentes. As questões de gênero estão presentes no espaço escolar quando há conceitos pré-estabelecidos em relação aos comportamentos de alunos e alunas, práticas sexistas e afins. Contudo, a escola tem um potencial transformador e configura-se como espaço privilegiado para discussões da temática. Para tanto, docentes – assim como todos/as os/as agentes escolares – necessitam refletir constantemente sobre a prática a fim de não produzir e reproduzir desigualdades. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo investigar as percepções de docentes do Ensino Fundamental I sobre as questões de gênero em relação às suas práticas profissionais. Assim, esta pesquisa configura-se em uma abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se mediante entrevistas semiestruturadas com seis docentes atuantes em três escolas dos anos iniciais do Ensino Fundamental e ocorreram mediante a disponibilidade de cada participante. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo como propõe Bardin; foram agrupados em categorias e subcategorias, sequencialmente analisados e discutidos. Constatamos que as docentes e o docente abarcam discussões em relação às questões de gênero em suas práticas por meio de diálogos e reflexões. Em contrapartida, ainda há receios do trabalho com a temática, sendo indicados alguns fatores como a reação das famílias, de outras/os agentes escolares e a necessidade de conhecimento da temática. Nesse sentido, a falta de formação inicial e continuada de forma efetiva ficou evidente nos relatos docentes, uma vez que só uma docente mencionou ter realizado uma formação específica quanto à temática de gênero e sexualidade. Nesse sentido, considerando a potencialidade transformadora das instituições escolares, é necessário que haja políticas educacionais de formação docente em relação às questões de gênero e sexualidade. |