Gênero no ensino de Geografia em escolas estaduais do Tocantins
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2125 |
Resumo: | A pesquisa teve como objetivo principal analisar as práticas discursivas dos docentes de Geografia da rede estadual do Tocantins. E de acordo com as narrativas, buscamos elementos que evidenciassem a maneira que esses profissionais abordavam as questões de gênero e sexualidade no âmbito de suas práticas. Para alcançar o objetivo proposto por essa pesquisa, contamos com uma abordagem conceitual sobre identidade, teoria Queer, gênero, sexualidade e ensino de geografia. É proposto no decorrer do trabalho um dialogo entre Geografia e gênero, tecendo considerações de como a Geografia tem abordado esse conceito no mundo e, principalmente, na geografia brasileira. Posteriormente, foram realizadas entrevistas com professores de cinco diferentes cidades do estado do Tocantins. Desta forma, possibilitou-se analise de quais eram os conhecimentos desses professores a respeito da temática, como eles abordavam isso no ambiente escolar e como os profissionais visualizavam esse debate nesse referido espaço. As entrevistas realizadas evidenciaram uma lacuna na formação desses profissionais, pois nem durante a graduação e nem durante o exercício da profissão receberam formações para abordarem sobre as questões de gênero. Foram apontadas as dificuldades dos docentes em abordar esses termos. O próprio pesquisador que se propõe estudar essa temática enfrenta preconceito nesse campo de pesquisa. Desta forma, é salutar desvendar a base da organização geográfica da sociedade e a estrutura de poder que generifica esses espaços. Destaca-se dessa maneira que é necessário um amplo debate sobre gênero e sexualidade, pois ainda é uma área marginalizada na Geografia. Ao pensar a espacialidade é necessário que se considere a multiplicidade de relações sociais, desta maneira, o espaço não é pronto e acabado, mas está em constante transformação, portanto, reflete os padrões hegemônicos. |