Estudo de processos de extração de cumarina em Mikania glomerata (guaco)

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Groeler, Emanoely Karolliny
• Orientador(a): Zara, Ricardo Fiori
• Banca de defesa: Zara, Ricardo Fiori , Martin, Clayton Antunes , Reichert, Cristiane Loiva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Toledo
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Químicos e Biotecnológicos
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Plantas medicinais; Extração (Química); Química vegetal; Medicinal plants; Extraction (Chemistry); Botanical chemistry
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5215

A Mikania glomerata (guaco) é uma planta medicinal utilizada em medicamentos para tosse e problemas respiratórios. A principal substância ativa do guaco é a cumarina que pertence à família das benzopironas, porém há outros metabólitos secundários presentes na planta como o ácido o-cumárico. O objetivo deste trabalho foi apresentar meios para melhorar o processo extrativo e consequentemente melhorar a concentração de cumarina em extratos de guaco. Assim, realizou-se três métodos de extração (maceração, turbólise e utilizou-se enzima celulase) para extrair a cumarina e o ácido o-cumárico na amostra de M. glomerata. Após o processo de extração analisou-se por cromatografia líquida de alta eficiência os extratos utilizando um cromatógrafo (Thermo Scientific, Ultimate 3000 UHPLC+ focused), coluna C18 (250 mm x 4,6 mm x 5 [microlitro]), com fase móvel composta por metanol e água acidificada (ácido fosfórico 0,1%, v/v), acompando os seguintes comprimentos de onda: 220 nm, 254 nm, 280 nm e 340 nm, em seguida efetuou-se análise estatística dos dados utilizando o programa Statistica versão 10. Portanto, ao comparar os três métodos de extração realizados, o método utilizando enzima celulase foi o mais eficiente, no qual apresentou 97% de recuperação de cumarina na amostra, seguido do método por turbólise sendo a porcentagem de recuperação de 74,4%, com isso a extração da cumarina presente na M. glomerata pode ser otimizado com a utilização de enzimas por ser mais rápido e eficiente.