Projeto de “artesãs empreendedoras”: trajetórias de mulheres em um programa de inserção produtiva
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2021 |
Resumo: | Essa dissertação mapeia e interpreta trajetórias de mulheres participantes do projeto de geração de renda Vitrine Social, a fim de compreender os valores, relações e conflitos envolvidos nos processos de capacitação, produção e comercialização de artefatos. A pesquisa está centrada nas trajetórias de vida de quatro mulheres que participaram do Programa Vitrine Social, na cidade de Curitiba-PR entre os anos de 2010 e 2015 e que comercializam seus produtos nas feiras de artesanato de Curitiba, mais especificamente, nas feiras do Largo da Ordem e da Praça Osório. A partir de uma perspectiva de gênero, apresentamos os embates vivenciados no processo de tornar-se uma “empreendedora-artesã”, uma vez que o programa se propõe a formar empreendedoras/es. Os procedimentos metodológicos realizados para esta pesquisa qualitativa foram observação participante nas feiras de artesanato, registros em diário de campo e entrevistas que foram guiadas a partir das materialidades confeccionadas ao longo do curso: colchas de patchwork costuradas pelos grupos, portfólios de costura e outros produtos costurados. Em diálogo com as narrativas e memórias das interlocutoras deste trabalho, procuramos produzir uma imagem de todo processo: a decisão por começar a fazer o curso, a trajetória de aprendizado da costura e de noções de gestão de negócios, a formação de um grupo produtivo (e de um “projeto” coletivo), a comercialização nas feiras de artesanato, o desenvolvimento de novos produtos e, por fim, a produção dentro dos lares. Com um olhar sensível às relações e aos espaços envolvidos em cada etapa, foi possível evidenciar a não homogeneidade do processo de aprendizado e das formas de criação e produção de artefatos costurados. |