Avaliação da bioatividade de extratos de Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Anielle de lattes
Orientador(a): Leimann, Fernanda Vitória lattes
Banca de defesa: Leimann, Fernanda Vitória lattes, Shimada, Lilian Brites Campos lattes, Valoto, Andrea Luiza de Oliveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campo Mourao
Medianeira
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4711
Resumo: A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crônica, que pode acarretar em elevados níveis de glicose no sangue, uma das alternativas para minimizar os efeitos negativos relacionados a hiperglicemia é a inibição das enzimas hidrolisantes de carboidratos. Além disso, outra doença que tem causado grande preocupação é o Alzheimer, em que uma das hipóteses de sua causa é a que envolve o funcionamento do sistema colinérgico. A Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze é uma conífera, pertencente à família Araucariaceae, cultivada principalmente no sul do Brasil, alguns estudos comprovam a presença de compostos fenólicos nas cascas e sementes do pinhão, os quais podem atuar como agentes antioxidantes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi caracterizar os extratos dos resíduos (AC – água do cozimento e CP – extrato da casca) gerados a partir do consumo do pinhão e avaliar suas bioatividade. Foram avaliados os efeitos da presença dos extratos na atividade das enzimas α-amilase salivar humana e pancreática suína por meio de testes in vitro e in vivo e também da acetilcolinesterase e butirilcolinesterase. Os resultados de IC50 obtidos para alfa amilase salivar foram de 740 e 129 µg.mL-1 e para pancreática suína de 1871,66 e 460,70 µg.mL-1, para os extratos AC e CP respectivamente, enquanto que para a acetilcolinestarese foram de 7,31 mg.mL-1 na presença de AC e 8,09 mg.mL-1 para CP e nos ensaios com a butirilcolinesterase foram de 1,94 mg.mL-1 e 6,96 mg.mL-1 para AC e CP, ainda CP apresentou atividade citotóxica a células tumorais. Esses dados demonstraram que ambos os extratos podem ser considerados como possível alternativa ao tratamento convencional de doenças como a diabetes e o Alzheimer.