Intensidade luminosa e crescimento de mudas de pitangueiras (Eugenia uniflora)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4349 |
Resumo: | Fruteira nativa do Brasil, a pitangueira pertence à família Myrtaceae, com boa capacidade de adaptação, podendo ser encontrada em todos os biomas brasileiros, produzindo frutos comestíveis com excelentes características nutracêuticas e grande potencial de valor agregado para agroindústria. Entretanto, existe a necessidade de se conhecer melhor o comportamento de crescimento de mudas no processo de domesticação desta espécie. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de pitangueira oriundas de semente e da mini-estaquia em condições de diferentes intensidades luminosas. As mudas de pitangueira oriundas da propagação via semente (sexuada) e da propagação via assexuada (mini-estacas), ambas com aproximadamente dois anos, foram transplantadas para vasos de 20 litros contendo a mistura de latossolo vermelho, substrato comercial e areia na proporção de 3:1:1 (v/v) e posteriormente foram acomodadas em telados com diferentes intensidades luminosas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), bifatoriais sendo: esquema 2 x 5 (método de propagação x malha de sombreamento) e esquema 2 x 5 x 12 (método de propagação x tela de sombreamento x meses), ambos com 4 repetições de 5 plantas por unidade experimental. Foram implantados cinco telados, diferindo cada um pelo fator nível de sombreamento, sendo estes, (1) pleno sol; (2) sombreamento com intensidade de 35%, (3) tela fotoconversora vermelha de 35%; (4) sombreamento com intensidade de 50% e (5) sombreamento com intensidade de 80%. Foram obtidos dados de temperatura média, umidade relativa, intensidade luminosa e precipitação pluviométrica. Avaliaram-se a área foliar, massa seca da parte aérea, número de folhas novas, número de brotações emitidas, tamanho da parte aérea, tamanho de caule, diâmetro de caule, diâmetro de colo, tamanho total de planta, tamanho do sistema radicular, número total de raízes secundárias, massa fresca e seca de raiz, arquitetura do sistema radicular A e B, densidade volumétrica do sistema radicular, incremento em tamanho da parte área, incremento em diâmetro de caule, incremento em número de brotações primárias, incremento em número de folhas, incremento no crescimento de brotações, clorofila total, caracterização morfológica de muda propagadas por mini-estaquia e avaliação da adaptação das mudas em condições de campo. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Lilliefors. As médias transformadas ou não, foram submetidas a análise da variância e ao teste de Duncan (α = 0,05) com aplicativo computacional Sanest®. Para o crescimento de mudas de pitangueira (Eugenia uniflora), propagadas por mini-estaquia e por sementes recomenda-se o uso de malhas de sombreamento 50% e 35%. Comparativamente as mudas propagadas por sementes apresentaram melhor desenvolvimento quando comparadas com as mudas provenientes de mini-estaquia. As mudas oriundas da propagação por mini-estaquia apresentam homogeneidade quanto aos caracteres morfológicos, as quais se assemelharam com as características morfológicas das mudas propagadas por sementes, com exceção das brotações que apresentaram crescimento plagiotrópicos. Em condições de campo as mudas oriundas de ambos os métodos de propagação apresentaram excelente capacidade de adaptação. |