Pós-colonialismo e tradução em comparação: The mystic masseur e Half a life, V.S. Naipaul
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4248 |
Resumo: | A publicação de traduções de obras literárias de cunho pós-colonial vem cada vez mais ganhando espaço no mercado editorial brasileiro. Considerando isso, nesse trabalho, busca-se, como objetivo principal, a articulação entre os Estudos da Tradução e os Estudos Pós-Coloniais por meio da análise dos romances pós-coloniais The mystic masseur e Half a life, de V.S. Naipaul e suas traduções para o português. A partir desse objetivo geral, delimitamos cinco objetivos específicos. O primeiro, visa explorar a configuração do pós-colonialismo e sua literatura. O segundo, pretende investigar as marcas da estética pós-colonial na obra ficcional de Naipaul. O terceiro, busca verificar as marcas culturais provenientes dos contextos de formação de Naipaul nos romances The mystic masseur e Half a life. O quarto, visa entender a problemática da tradução textos ficcionais pós-coloniais. O quinto, trata de analisar a transposição cultural e as marcas da estética pós-colonial nas traduções brasileiras de The mystic masseur e Half a life. A metodologia da pesquisa se dá de forma bibliográfica, exploratória e investigativa, focando na análise dos textos-fonte e traduções. Também é realizada uma entrevista com os tradutores das obras a fim de melhor compreender as opções tradutórias empregadas por eles. O suporte teórico consistirá em obras de autores das áreas elencadas, como Susan Bassnett (2002), Maria Tymoczko (2002), Gideon Toury (2012), Andre Lefevere (2007), Itamar Even-Zohar (1990), Lawrence Venuti (2002), Douglas Robinson (2002), Mona Baker (2005) e Mirella Nunes Giracca (2013) nos Estudos da Tradução, Edward Said (1990, 2011), Homi Bhabha (2013), Stuart Hall (2003), Thomas Bonnici (1998, 2012), Boaventura de Sousa Santos (2008), Silviano Santiago (2000), Eduardo Coutinho (2003) e Bill Ashcroft, Gareth Griffiths e Helen Tiffin (2004) nos Estudos Pós-coloniais. Leitores de Naipaul, como Ajay K. Chaubey (2015), Edward Said (2011), e outros críticos literários são usados para estabelecer uma fortuna crítica em relação ao escritor. Discussões de aspectos ideológicos na tradução de textos pós-coloniais e a própria escolha do que é traduzido e por quem também são questões levantadas pelo texto, bem como os desafios de se traduzir textos literários pós-coloniais. Por fim, discute-se de que maneira o discurso pós-colonial e os elementos culturais das obras originais são transmitidos por meio da tradução, averiguando possíveis supressões ou manutenções do aspecto pós-colonial das obras originárias nas obras traduzidas. |