Quantificação da incerteza de modelo de Forman via metodologia "Fast Crack Bounds"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Bruno dos lattes
Orientador(a): Silva Júnior, Claudio Roberto Ávila da lattes
Banca de defesa: Silva Junior, Claudio Roberto Ávila da, Pintaúde, Giuseppe, Silva Neto, João Morais da
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3927
Resumo: A mecânica da fratura linear elástica (MFLE) permite a quantificação das relações entre as propriedades dos materiais, o nível de tensão, a presença de defeitos geradores de trincas e os mecanismos de propagação de trincas. Existem inúmeros modelos buscando descrever o crescimento de trinca. Estes são classificados em duas grandes categorias, a saber: amplitude de tensão constante (CATC) e amplitude de tensão variável (CATV). Neste trabalho apresenta-se a utilização do modelo de propagação de trinca do tipo amplitude de tensão constante (CATC) proposto por Forman, admitindo a existência da incerteza nos parâmetros de definição do modelo, tendo assim como objetivo a quantificação da incerteza do fenômeno de propagação de trincas. Para isso a modelagem da incerteza será feita através das variáveis aleatórias. A partir disso, os métodos de simulação de Monte Carlo (SMC) e Fast Crack Bounds (FCB) serão utilizados conjuntamente para se estimar os momentos estatísticos do processo estocástico “tamanho de trinca”. O desempenho da proposta será avaliado a partir da combinação dos métodos de SMC com Runge-Kutta de quarta ordem (RK4). Utiliza-se de três exemplos clássicos da mecânica da fratura para explorar a precisão e a eficiência da solução proposta para o problema do valor inicial do crescimento de trinca. O trabalho identifica ganhos computacionais no mínimo 378,09% mais eficientes que a solução RK4 e desvios relativos de no máximo 26,28%, demonstrando a aplicabilidade e eficácia da metodologia Fast Crack Bounds.