Representação e autorrepresentação de mulheres negras na materialidade e na linguagem artística de Renata Felinto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lourenço, Mariana de Santana lattes
Orientador(a): Queluz, Marilda Lopes Pinheiro lattes
Banca de defesa: Queluz, Marilda Lopes Pinheiro lattes, Oliveira, Megg Rayara Gomes de lattes, Sugayama, Soraya lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28959
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo refletir sobre as estratégias de representação e autorrepresentação de mulheres negras na materialidade e na linguagem artística de Renata Felinto e suas articulações com os feminismos negros. Para isso, procura-se, em um primeiro momento, uma contextualização acerca das produções artísticas afrobrasileiras no país. Com base em autores como Emanoel Araújo, Roberto Conduru e Nelma Mattos, busca-se dialogar sobre uma perspectiva não hegemônica das artes visuais no Brasil, com especial interesse pelo protagonismo negro nesse espaço. Em seguida, discute-se acerca de algumas artistas visuais afro-brasileiras contemporâneas e suas formas de resistência contra as narrativas hegemônicas a partir das artes visuais. Na sequência, investiga-se a trajetória de Felinto e algumas de suas obras, com destaque para a análise do projeto “As que me habitam” (2017- 2019), em que Felinto mostra diferentes trabalhos nos quais, por um lado, homenageia mulheres negras que a antecederam e que, apesar de sua relevância para a história nacional, foram invisibilizadas, fazendo também uma crítica social sobre o lugar da mulher negra na sociedade. Por outro, conecta sua imagem às dessas mulheres, em um processo de construção de identidade, marcado pela religiosidade, ancestralidade e pela valorização dos corpos negros e da subjetividade dessas pessoas.