Narrativas de uma mulher educadora/professora negra : constituição identitária e a escrita como combate à invisibilidade
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/9699 |
Resumo: | A presente dissertação, de cunho autobiográfico e de natureza qualitativa, teve por objetivo responder às inquietudes dos meus percursos de vida, relacionando-os com saberes científicos a partir de minha empiria. Nesse contexto, parti de uma pedagogia social e crítica à desigualdade social. De modo a evocar minhas memórias no que tange à minha infância, formação e assunção social como professora/educadora e mulher negra, dialogo com os estudos de gênero, classe social e relações étnico-raciais pelos olhos de minhas vivências em consonância com documentos de cunho normativos que regem o saber, a exemplo: A Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução do Conselho Municipal da Educação de Caxias do Sul, que estabelece os princípios orientadores no ensino acerca da contribuições de povos afrobrasileiros e indígenas. Assim relaciono a educação e os direitos sociais, de forma a interligá-los com os conceitos de etnia e desigualdade. A partir desse sobrevoo, me coloco na escrita com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para a formação de minha identidade enquanto pertencente à minha classe social, etnia e gênero. E nesse desmembrar dos conceitos sociais, viso relacionar tudo isso com a historicidade que me cerca e me compreende, com o propósito de denunciar e desmistificar o ideal histórico imaginário que exclui as populações afro-brasileiras, utilizando-me de Brandalise em "Camisas verdes: o integralismo no Sul do Brasil" para entender o contexto histórico da região que me é ponto de partida. "Escrevivências" em Conceição Evaristo ajuda-me, junto ao exposto, a construir o diálogo entre os conceitos de Escrevivência, Necropolítica e Outro no princípio de alteridade. Como fortalecimento da escrita aqui presente, dialogo com outras mulheres negras, pesquisadoras e professoras, com as quais partilho de vivências étnicas e de gênero como forma de respaldar o estudo aqui presente, destas: Grada Kilomba, Djamila Ribeiro e Neusa Santos Souza e como fechamento, sela-se o com a reflexão acerca das diversidades e as consequências das mesmas em uma sociedade estruturada sob a égide do preconceito e discriminação construídos a partir da história. [resumo fornecido pelo autor] |