Alterações morfofisiológicas em feijoa (Acca sellowiana) sob diferentes níveis de sombreamento
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4800 |
Resumo: | As espécies vegetais possuem exigências específicas quanto à disponibilidade luminosa necessária ao seu desenvolvimento. Neste contexto, a heterogeneidade na disponibilidade de luz comumente presente nos ambientes naturais de crescimento pode ocasionar diferentes respostas morfológicas, anatômicas e fisiológicas nas plantas, constituindo-se, portanto, em mecanismos de aclimatação e alteração fenotípica em decorrência da variação na luz disponível. A feijoa (Acca sellowiana) apresenta importância econômica, medicinal e ecológica, entretanto, informações ecofisiológicas sobre esta espécie ainda são escassas. Sob a hipótese de aclimatação da feijoa em diferentes condições de disponibilidade luminosa, foram avaliados parâmetros de crescimento, acúmulo e alocação de biomassa, parâmetros morfofisiológicos em folhas, trocas gasosas e parâmetros de florescência da clorofila a. As mudas foram cultivadas por 21 meses em quatro níveis de sombreamento: 0% (pleno sol), 30%, 50% e 80% de interceptação da radiação solar. O acúmulo em massa seca total foi significativamente superior em mudas cultivadas pleno sol e 30% de sombra durante o período de estudo. A maior área foliar e área foliar específica foram obtidas em mudas cultivadas sob 80% de sombreamento, e relativamente menores a pleno sol, embora neste tratamento tenha sido observado o maior número de folhas. Para os pigmentos fotossintéticos houve diferença significativa apenas para o ter de carotenoides e relação carotenoides/clorofila total, o qual foi maior em plantas sob pleno sol. A assimilação líquida de CO2 e a taxa de transporte de elétrons foi limitada sob 80% de sombreamento. Observou-se incremento da condutância estomática e taxa de transpiração sob pleno sol e 30% de sombreamento, enquanto que a concentração intercelular de CO2 foi maior em 80% de sombreamento. O limbo foliar mais espesso foi observado em folhas sob condições de pleno sol e 30% de sombreamento. A feijoa apresenta mecanismos de aclimatação principalmente em relação às modificações na morfofisiologia e anatomia das folhas. Diante dos fatores evidenciados no presente estudo, é sugerida a utilização e cultivo desta espécie em condições de pleno sol a 30% de sombreamento, denotando assim a exigência de radiação solar para o ótimo desenvolvimento da mesma, e constatando-se, portanto, característica de espécie heliófila. Aliado a isso, foi identificada a capacidade da feijoa em suportar o sombreamento e isto pode relacionar-se diretamente às estratégias de aclimatação, muito embora, sob reduzida disponibilidade de luz o seu desenvolvimento seja incipiente. |