Produtos alternativos no manejo de doenças da videira
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2586 |
Resumo: | A busca por substâncias capazes de agir na defesa vegetal é necessária para o manejo de doenças, especialmente na vitivinicultura orgânica. Na primeira parte dos testes, avaliou-se as concentrações 0; 3; 6; 9 e 12% de extrato aquoso de bagaço de uva (EABU), tratamentos padrões calda bordalesa (CB) 1% e Saccharomyces cerevisae (SC) (1 mL L-1) no controle do míldio (Plasmopara viticola) em discos de folhas e em plantas de videira, além da indução de β-1-3-glucanases e quitinase em videira e síntese de fitoalexinas em mesocótilos de sorgo. A composição química do bagaço de uva e o perfil cromatográfico do EABU a 12% foram determinados com objetivo de identificar compostos com possível ação contra míldio. O EABU aplicado em discos foliares, na concentração de 12%, reduziu em mais de 50% a severidade do míldio. Em condições de campo, o extrato foi eficiente de forma análoga ao tratamento padrão CB. Além disso, induziu a atividade das enzimas de defesa β-1-3- glucanases e quitinase 24 e 48 horas após o inicio dos primeiros sintomas da doença. A síntese de fitoalexinas também foi resposta ao tratamento com EABU. Os minerais identificados fósforo, enxofre, potássio, cálcio e magnésio e os compostos fenólicos ácidos gálico, cafeíco e vanílico e; os flavonóides catequina e epicatequina podem ter agido na defesa contra o míldio da videira. Na segunda parte deste trabalho, empregou-se a canola na forma de extrato aquoso (EAC) no controle do míldio da videira e como saches de farinha dessa brássica no controle do mofo cinzento in vivo e in vitro em Botrytis cinerea. As concentrações do EAC foram às mesmas do experimento com anterior. E, em saches utilizou-se 0; 0,8; 1,7; 2,55 e 3,4g. Constatou-se, nos dois ciclos de cultivo da videira, que o extrato prejudicou o desenvolvimento do míldio controlando entre 20 a 30% em relação ao tratamento testemunha, na concentração de 6% de extrato. A farinha de canola, possivelmente liberou compostos voláteis em todas as concentrações capazes de reduzir o crescimento micelial, produção de conídios de B. cinerea e o mofo cinzento em bagas de uva cv. Rubi. |