Brássicas e termoterapia no controle de bolor verde de laranja pera em pós-colheita
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3432 |
Resumo: | O bolor verde causado pelo fungo Penicillium digitatum é uma das principais doenças de frutas cítricas, que causa perdas em pós-colheita. O estudo objetivou avaliar o potencial dos compostos obtidos da canola e de mostarda-da-índia, no controle de P. digitatum, na pós-colheita de laranja Pera. Foram realizados testes com diferentes concentrações de pó de cada brássica, cultivada e coletadas, secas em estufa e trituradas, para obtenção do pó. No tratamento sachê artesanal, as quantidades de 6, 12, 18 e 24 g de pó foram acondicionados em sachês, umedecidos e distribuídos em bandejas contendo os frutos inoculados com o patógeno. O tratamento modos de extração aquosos, no modo simples, o pó foi misturado à água e filtrado. Para extração por maceração, o extrato foi filtrado depois de 8 horas. Para extração por infusão utilizou-se água aquecida a 100 °C e, após 20 minutos a solução foi filtrada. O sachê contendo as concentrações de 24 g de pó e o modo de preparo aquoso simples de cada material vegetal foram selecionados para compor combinações de tratamentos com a termoterapia por imersão dos frutos em água quente (57 °C por 60s). Os tratamentos foram: 1 – Sachê artesanal (S) de canola 24 g ou de mostarda-da-índia 24 g; 2 – Extrato aquoso simples (EAS) de canola ou mostarda-da-índia; 3 – Tratamento térmico + sachê artesanal (TTS) de canola 24 g e de mostarda-da-índia 24 g; 4 – Tratamento térmico associado ao extrato aquoso simples (TTE) de canola ou de mostarda-daíndia; 5 – Tratamento térmico (TT); 6 – Extrato aquoso simples aquecido de canola ou mostarda-da-índia (EA) (57°C); 7 – Extrato aquoso simples de canola ou mostarda-da-índia com posterior inoculação do patógeno e Tratamento térmico (EITT); 8 – Testemunha (T). As associações com a termoterapia não causaram maior efeito na inibição do patógeno e os melhores tratamentos foram selecionados para serem comparados ao tratamento químico (imazalil 1g i.a/L). Os métodos extrativos testados, para as duas espécies de brássicas reduziram significativamente o crescimento micelial e produção de conídios de P. digitatum nos testes in vitro, assim como a área da lesão do bolor verde e número de conídios nos testes in vivo. O tratamento mais eficiente foi com o pó das brássicas em sachê artesanal, reduzindo a doença em até 85,0% (canola) e 63,1% (mostarda-da-índia). A utilização de sachê artesanal com pó das brássicas, destacando-se a canola, e o extrato aquoso simples pela facilidade de aplicação, se apresentam como alternativas eficientes no controle do bolor verde em pós-colheita laranja Pera. |