Intensidade luminosa na formação de mudas de Myrciaria glazioviana (Kiaersk.) G. Barroso e Sobral e Plinia rivularis (Cambess.) A. D. Rotman
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27727 |
Resumo: | A cabeludinha (Myrciaria glazioviana) e o guapuritizeiro (Plinia rivularis) são fruteiras nativas do Brasil e pertencem a família Myrtaceae, que produzem frutos que podem ser consumidos de forma in natura ou processados na forma de doce, geleias, iogurtes, bebidas. Podem também ser utilizado nas indústrias de cosméticos e farmacêuticas, pelos teores de antioxidantes presentes nos frutos. Porém, mesmo apresentando potencial de comercialização e uso, estas fruteiras são historicamente negligenciadas e praticamente não há ofertas de mudas a disposição do produtor. Dessa forma, torna-se necessário buscar novos estudos para aprimorar os conhecimentos com estas duas espécies. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito das diferentes intensidades luminosas na formação de mudas de cabeludinha e guapuritizeiro. O trabalho foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Dois Vizinhos. As mudas de cabeludinha e guapuritizeiro oriundas de sementes, foram transplantadas em vasos de 20 litros e acondicionadas em diferentes estruturas de sombreamento. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5 x 4 (telas de sombreamento x estação do ano), com 4 repetições de 5 plantas por unidade experimental. Os tratamentos foram de acordo com os níveis de sombreamento, sendo estes, pleno sol, 50% de sombreamento com tela preta, 80% de sombreamento com tela preta, 35% tela fotoconversora vermelha e 35% de sombreamento com tela preta. As variáveis analisadas de crescimento foram comprimento total da parte aérea, diâmetro do caule, comprimento do caule, número de brotações, comprimento de brotações, número de folhas, clorofila total, massa fresca e seca da parte aérea e da raiz, comprimento total da planta, comprimento da raiz, diâmetro do colo, número de raízes secundárias, volume do sistema radicular, área foliar, índice de qualidade de Dickson. Obteve-se dados de temperatura, umidade relativa do ar, intensidade luminosa e precipitação pluviométrica durante o período. Após dois anos de avaliação, as mudas foram transplantadas para o campo, procedendo-se com análise de sobrevivência e porcentagem de folhas queimadas pelo sol e caídas aos 20 dias. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Lilliefors, as médias transformadas ou não foram submetidas a análise de variância e ao teste de Duncan (α = 0,05). Para formação das mudas de cabeludinha pode-se utilizar ambiente de telado com qualquer sombreamento, cuja única exceção fica para o pleno sol. Com guapuritizeiro os ambientes não exerceram efeito para formação da muda, havendo somente particularidades em determinadas estações do ano para incremento de algumas variáveis. As mudas conduzidas em campo após o transplantio, apresentaram boa capacidade de adaptação e sobrevivência independente da condição de sombreamento em que foram formadas. |