Crescimento e desenvolvimento de Plinia cauliflora de acordo com a intensidade luminosa em clima subtropical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dotto, Marcelo lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Giacobbo, Clevison Luiz, Vieira, Frederico Márcio Corrêa, Donazzolo, Joel, Franzon, Rodrigo Cezar
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1722
Resumo: As jabuticabeiras são pertencentes da família Myrtaceae e ao gênero Plinia. Existem cerca de nove espécies desta fruteira, das quais se destacam Plinia trunciflora (jabuticaba de cabinho) que tem ocorrência natural na região Sudoeste do Paraná, P. cauliflora (jabuticaba paulista ou jabuticaba Açu) e P. jaboticaba (Vell) (jabuticaba sabará), sendo que ambas produzem frutos tanto para a indústria como para consumo in natura. Apesar disso, não existem muitos pomares comercias com a cultura, prevalecendo-se o extrativismo. Isto pode estar aliado a falta de conhecimento técnico para o manejo das plantas a campo. Como tais espécies são encontradas na mata, o primeiro ponto é se estas podem se adaptar a outras condições de luminosidade. Este trabalho teve como objetivo identificar o comportamento adaptativo da jabuticabeira muda e planta quando expostas ao ambiente com diferentes intensidades luminosas e qual desta é considerada como ideal para o crescimento, bem como, a influência deste comportamento na produção de compostos secundários nas folhas das plantas. Para tanto, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro envolvido com o estudo das mudas e o segundo com plantas a campo. O trabalho foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Dois Vizinhos – Paraná. O delineamento experimental foi em delineamento inteiramente casualizado e em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e 4 repetições de 10 mudas ou 2 plantas por unidade experimental, segundo condição de viveiro e pomar, respectivamente. Os tratamentos foram baseados de acordo com a intensidade luminosa, sendo estes, tratamento 1 - pleno sol, representando condição de pomar, com 0% de sombreamento artificial; tratamento 2 - cobertura lateral com tela de sombreamento e superior com plástico transparente, representando condição de clareira, tratamento 3 - cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, representando estádio em que o dossel da mata esteja se fechando, incidindo apenas irradiação solar indireta; tratamento 4 - cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, simulando condição de dossel fechado; com DFF (Densidade de fluxo de fótons) de 10% (90% de sombreamento); tratamento 5 - cobertura lateral e superior com tela de sombreamento, simulando condição de dossel mais aberto, com DFF de 65% (35% de sombreamento). Foram analisados, mensalmente variáveis ligadas as características de crescimento e desenvolvimento das plantas, bem como, parte do período com características bioquímicas das folhas ligadas aos metabólitos secundários, da atividade microbiológica do solo e nas mudas das massas de matéria fresca e seca da raiz e parte aérea e do comprimento radicular. Para o crescimento e desenvolvimento de mudas de jabuticabeira Açú Paulista pode-se utilizar tela de sombreamento lateral com 80% de sombra e cobertura com filme agrícola de 150 micras bem como tela de sombreamento com 50%. Para o crescimento e desenvolvimento de plantas de jabuticabeira Híbrida recomenda-se o uso de tela de sombreamento de qualquer malha sobre a planta. Para produção de extratos a partir de metabólitos secundários produzidos pela planta, deve-se mantê-las em condição de cultivo a pleno sol.