Anatomia da violência de gênero na rede social virtual Facebook
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26199 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar como se manifestam as violências de gênero na rede social virtual facebook. A realização deste trabalho é justificada uma vez que tange um problema de impacto social com consequências na qualidade de vida e vivência dos indivíduos-alvo. Ao longo do texto é apresentado um raciocínio teórico e analítico a respeito de um corpus composto por comentários do Facebook, utilizando pesquisa netnográfica, que é uma forma específica de Análise de Conteúdo, uma vez que os dados são oriundos do ambiente internetiano. No processo de realização da pesquisa foi percebido que a violência de gênero tem como base o preconceito, a “ideologia de gênero”, que se desdobra em atos discriminatórios e violentos por meio de comentários. Quando a violência é institucionalizada e existem fatores que impedem discussões desta ordem no âmbito social é possível caracterizar este fenômeno como sendo o da intolerância social. O preconceito manifesto na “ideologia de gênero” é propulsor de atos discriminatórios, violentos e da intolerância social e isso se dá, por meio da disseminação deste preconceito e o seu reforço e legitimação por parte dos comentadores, que buscam grupos de pertencimento e justificação ontológica. Como estratégias de enfrentamento a essa realidade é preciso adotar uma Pedagogia do Anti-preconceito por meio de processos de ensino-aprendizagem e do reconhecimento da existência de tais violências para propostas interventivas, políticas públicas e ações efetivas. |