Anatomia da violência de gênero na rede social virtual Facebook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fachini, Flavia Granzotto lattes
Orientador(a): Meneghetti, Francis Kanashiro lattes
Banca de defesa: Tortato, Cintia de Souza Batista lattes, Carneiro, Cristianne Teixeira lattes, Meneghetti, Francis Kanashiro lattes, Amaral, Marilia Abrahão lattes, Luz, Nanci Stancki da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26199
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar como se manifestam as violências de gênero na rede social virtual facebook. A realização deste trabalho é justificada uma vez que tange um problema de impacto social com consequências na qualidade de vida e vivência dos indivíduos-alvo. Ao longo do texto é apresentado um raciocínio teórico e analítico a respeito de um corpus composto por comentários do Facebook, utilizando pesquisa netnográfica, que é uma forma específica de Análise de Conteúdo, uma vez que os dados são oriundos do ambiente internetiano. No processo de realização da pesquisa foi percebido que a violência de gênero tem como base o preconceito, a “ideologia de gênero”, que se desdobra em atos discriminatórios e violentos por meio de comentários. Quando a violência é institucionalizada e existem fatores que impedem discussões desta ordem no âmbito social é possível caracterizar este fenômeno como sendo o da intolerância social. O preconceito manifesto na “ideologia de gênero” é propulsor de atos discriminatórios, violentos e da intolerância social e isso se dá, por meio da disseminação deste preconceito e o seu reforço e legitimação por parte dos comentadores, que buscam grupos de pertencimento e justificação ontológica. Como estratégias de enfrentamento a essa realidade é preciso adotar uma Pedagogia do Anti-preconceito por meio de processos de ensino-aprendizagem e do reconhecimento da existência de tais violências para propostas interventivas, políticas públicas e ações efetivas.