Indução floral e vigor da jabuticabeira com aplicação de bioreguladores e irrigação
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1217 |
Resumo: | O setor da fruticultura está entre os principais geradores de renda, emprego e desenvolvimento rural do agronegócio nacional. O Brasil é um dos principais centros de diversidade genética de fruteiras silvestres no mundo, das quais várias apresentam potencial de domesticação e uso comercial, como a jabuticabeira, fruteira nativa adaptada às condições edafoclimática brasileiras, que pode ser utilizada pela indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. Dentre as barreiras, que talvez, não tornem ainda essa potencialidade em realidade destaca-se o longo período juvenil, a concentração da produção e, por ser planta de difícil manejo, pelo porte vigoroso que apresenta. Para a implantação de pomares são necessárias pesquisas para ropiciar estratégias de manejo, visando principalmente redução do vigor das plantas, o que permitiria o cultivo adensado e, a maior floração e frutificação, principalmente em épocas de entressafra. Para tal fim podem ser utilizados bioreguladores, que tem ação antagônica aos hormônios do crescimento e podem promover o florescimento, controlando vigor da planta. Os produtos que vêm sendo utilizados com sucesso em outras culturas são o carbureto de cálcio, o etefon e o paclobutrazol (PBZ). Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento vegetativo e reprodutivo da jabuticabeira “híbrida” (Plinia cauliflora) com aplicação de bioreguladores e irrigação. O trabalho foi desenvolvido na UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos com plantas acondicionadas em vasos plásticos, mantidas a céu aberto. Foi instalado o delineamento experimental em blocos casualizados, em esquema fatorial de parcelas subdivididas, para a maioria das variáveis, cujos níveis foram de 5 x n (tratamento x período de avaliação), sendo ‘n’ diferente de acordo com a variável analisada. A parcela foi constituída pelo tratamento indutor, no qual se testaram quatro técnicas indutoras de florescimento juntamente com a testemunha, cujas plantas não tiveram nenhuma forma de manejo aplicada. Foram utilizadas oito repetições, sendo as unidades experimentais constituídas de três plantas. Foram utilizados como tratamentos indutores, a aplicação de carbureto de cálcio, etefon, PBZ e o manejo diário da irrigação (aproximadamente 2 L planta-1 dia), além da testemunha. Os indutores químicos foram aplicados em duas etapas, sendo a primeira no final do mês de janeiro e a segunda no final do mês de março de 2014. As avaliações realizadas foram altura das plantas, diâmetro do caule, porcentagem de crescimento da parte aérea e do diâmetro do caule, número total de brotações, comprimento das brotações, número de folhas, presença de distúrbios fisiológicos nas folhas, desprendimento da epiderme em ramos e/ou caule, estádio de desenvolvimento dos ramos, área foliar, comprimento e largura da folha, porcentagem de plantas com estruturas reprodutivas e número de estruturas reprodutivas por planta. Com os resultados obtidos, podese concluir que o manejo das plantas com irrigação diária não propiciou efeito para indução de florescimento, a aplicação de etefon induziu maior crescimento das brotações, o PBZ apresentou deformidades no crescimento das folhas que não afetaram a frutificação efetiva, sendo que ele ainda induziu maior produção e floração antecipada, a aplicação de etefon apresentou maior desprendimento da epiderme m jabuticabeiras “híbridas”, mas não teve o mesmo efeito de superioridade para o florescimento. Com isso, recomendou-se a utilização do PBZ para indução de florescimento em jabuticabeira “híbrida”. |