Seleção de jabuticabeiras juvenis considerando o vigor, o potencial antioxidante e a tolerância a geadas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1694 |
Resumo: | A jabuticabeira apresenta inúmeras potencialidades para sua exploração comercial. Porém, muito pouco é utilizado. Fato que demonstra necessidade de estudos que possibilitem entender seu comportamento de crescimento ao longo do ano, bem como, se a mesma apresenta tolerância a geadas. Para que assim possa se estabelecer estratégias de manejo para seu cultivo em pomar. Aliado a isso, têm-se o fato do longo período juvenil que limita seu uso. Porém, muitas espécies apresentam em suas folhas compostos que caracterizam-nas como compostos funcionais, permitindo sua comercialização. Caso a folha da jabuticabeira apresente também tais compostos nutracêuticos, esta pode se tornar fonte de renda alternativa até que a planta entre em produção. Os objetivos deste trabalho foram analisar o comportamento do crescimento, a ocorrência de florescimento e frutificação, bem como, a tolerância a geadas de genótipos de jabuticabeira presentes na coleção de Fruteiras Nativas da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos. Associado as análises de crescimento fez-se avaliação da divergência genética entre tais genótipos, verificando o comportamento adaptativo em condição de pomar por meio de análises de adaptabilidade e estabilidade com base nas medidas de crescimento de caule e brotações; estimando os coeficientes de repetibilidade dos caracteres de comprimento do caule e das brotações primárias, além de determinar o número mínimo de avaliações capaz de proporcionar níveis de certeza da predição do valor real destes indivíduos. Também determinou-se a divergência genética entre os genótipos quanto a atividade antioxidante de folhas pelos métodos de DPPH e ABTS, bem como, pela determinação dos compostos fenólicos totais. Os genótipos analisados foram implantados a campo em 2009. A resposta de crescimento nos três ciclos foi variável entre os meses e genótipos avaliados, o que pode dificultar o manejo do pomar caso não se utilize clones. Os genótipos ‘Silvestre’ e ‘Açú’ apresentaram maior largura e área foliar em comparação aos demais genótipos, porém tal comportamento não favoreceu para maior crescimento caulinar e das brotações primárias. Os incrementos foliares na maioria dos genótipos, ocorreram no outono para largura da folha, primavera para comprimento e área foliar, apesar do inverno surgir também com genótipos apresentando superioridade para largura e área foliar. A maioria das jabuticabeiras encontram-se em fase juvenil, com apenas quatro iniciando-se seu período de transição entre a fase vegetativa e reprodutiva. A tolerância a geada foi verificada em 26 famílias de jabuticabeira das 29 presentes na coleção. a diversidade entre os genótipos foi alterando-se conforme o passar do tempo, pois em cada ciclo houve a formação de grupos diferentes pelos métodos utilizados. Os métodos testados para adaptabilidade e estabilidade do comportamento de crescimento das jabuticabeiras não apresentaram mesmo padrão nos resultados. O número de medições necessárias para predizer o valor real dos genótipos com base na variáveis avaliadas foi de aproximadamente uma para o comprimento do caule e quatro para o das brotações com base no método de componentes principais de covariância com 90% de probabilidade. A atividade antioxidante dos extratos das folhas dos genótipos de jabuticabeiras demonstraram-se altas quando comparadas a outras espécies pelos métodos de DPPH e ABTS, bem como, a quantidade de compostos fenólicos totais. O genótipo ‘Silvestre’ e ‘IAPAR’ foram os que apresentaram maior atividade antioxidante nas folhas. Porém, a divergência genética entre os genótipos de jabuticabeira da coleção de Fruteiras Nativas da UTFPR - Câmpus Dois Vizinhos em relação a atividade antioxidante de folhas, demonstrou que estas possuem grande homogeneidade entre os mesmos e a baixa divergência entre eles. Todavia, recomenda-se como possíveis cruzamentos o uso como genitores, os genótipos José 4, IAPAR 4 e Fernando Xavier. |