Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vitor, Débora Monique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27044
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Resumo: |
A jabuticabeira ‘Sabará’ produz frutos pequenos e rapidamente perecíveis; consequentemente, são necessários estudos relacionados ao aumento da fixação e do tamanho dos frutos, assim como relacionados ao manejo pós-colheita, visando à extensão da conservação pós-colheita dos mesmos. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de diferentes concentrações de ácido 1-naftalenoacético (ANA) e ácido giberélico (GA 3 ) sobre a fixação, o tamanho e a qualidade após a colheita dos frutos de jabuticabeira ‘Sabará’; estudar o efeito da aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio (CaCl 2 ) e boro sobre as características pós-colheita e a extensão do período de armazenamento dos frutos de jabuticabeira ‘Sabará’ armazenados a 10 °C; e avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de CaCl 2 e metil jasmonato (MJ) em pós-colheita, associados com atmosfera modificada e armazenamento em temperatura ambiente ou a 10 °C, sobre as características de qualidade e a extensão do período de armazenamento dos frutos de jabuticabeira ‘Sabará’. Num primeiro experimento, a aplicação pré-colheita de ANA na concentração de 53,5 mg L -1 proporcionou menor produção total de frutos; já a concentração de 54,5 mg L -1 de GA 3 proporcionou uma fixação de frutos máxima. A aplicação de GA 3 a 75 mg L -1 resultou na obtenção de frutos com maior massa total. O ANA e o GA 3 não influenciaram a qualidade após a colheita da jabuticaba. No segundo estudo, em que cloreto de cálcio e boro foram aplicados na pré- colheita, observou-se melhor manutenção da qualidade geral após a colheita nos frutos tratados com 5 g L -1 de CaCl 2 , 5 g L -1 de CaCl 2 + 0,3 g L -1 de B e 10 g L -1 de CaCl 2 . Já no terceiro experimento, os frutos tratados com MJ e armazenados à temperatura ambiente mantiveram a melhor qualidade geral e tiveram a incidência de podridões e a perda de massa fresca reduzidas em comparação ao controle, mantendo-os aptos para o consumo até o quinto dia de armazenamento. Nesses aspectos, o MJ foi mais eficaz que o cloreto de cálcio. No quarto e último estudo, em que jabuticabas tratadas com cálcio e MJ foram armazenadas a 10 °C, os frutos de todos os tratamentos mantiveram-se em condições de consumo até o décimo segundo dia de armazenamento refrigerado, com nota superior a 3 para qualidade visual, o que corresponde a fruto comercializável. Os tratamentos com 0,112 g L -1 e 0,224 g L -1 de MJ e 20 e 40 g L -1 de CaCl 2 preservaram a qualidade geral dos frutos e reduziram a incidência de podridão por maior tempo, comparados aos frutos não tratados. |