Fenologia, biologia reprodutiva e componentes de rendimento de Acca sellowiana no sudoeste do Paraná
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3160 |
Resumo: | A Acca sellowiana é espécie frutífera pertencente à família Myrtaceae, nativa do sul do Brasil e do norte do Uruguai, conhecida popularmente no Brasil pelos nomes de goiabeira serrana, araçá-grande, goiabeira-do-mato e feijoa. No Brasil, já foram lançadas cultivares para as condições de altitude de Santa Catarina e há programa de melhoramento participativo na região serrana do Rio Grande do Sul, onde a espécie é adaptada ao clima. Não se conhece a adaptação de genótipos superiores para a região sudoeste do Paraná, embora a espécie seja nativa nas regiões de maior altitude do estado. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo analisar o comportamento fenológico, a biologia reprodutiva (germinação de pólen e autoincompatibilidade), crescimento dos frutos e os componentes de rendimento de populações segregantes de feijoa, visando estudar o comportamento desta espécie na região, bem como contribuir para a seleção de genótipos promissores e adaptados. Os experimentos foram instalados em Dois Vizinhos e Pato Branco, no ano de 2011, com progênies de cinco cruzamentos envolvendo quatro matrizes elite do Banco Ativo de Germoplasma da espécie: Alcântara, Helena, Mattos e Nonante. O espaçamento adotado foi 4,5 x 3,0m, com arranjo experimental em blocos ao acaso, contendo quatro repetições, sendo cada parcela experimental composta por três plantas. As variáveis avaliadas foram fenologia de floração, viabilidade do pólen, auto-incompatibilidade, frutificação efetiva, crescimento dos frutos e componentes de rendimento. Para a fenologia da floração, os dados foram tabulados e apresentados na forma gráfica, relacionados com os fenômenos meteorológicos dos locais dos experimentos. A biologia reprodutiva foi estudada mediante autopolinização manual, polinização cruzada manual e polinização aberta, e a viabilidade de pólen avaliada por meio de teste germinativo in vitro. Na fase reprodutiva foi avaliada produtividade, as características de fruto (tamanho, peso, rendimento da polpa, espessura, graus Brix, cor e rugosidade). Os dados contínuos coletados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias e os dados discretos à análise de distribuição de frequência. Para os dois locais de estudos a polinização cruzada foi a que mais incrementou a frutificação efetiva. As progênies que apresentaram maior número de flores e frutos foram as do cruzamento Non x Hel e Alc x Hel. Para os dois locais a viabilidade de pólen foi extremamente baixa e atípica para a espécie. A polinização cruzada foi a que apresentou maior comprimento e diâmetro de frutos. Quanto a fenologia, a floração é adiantada em um mês nos dois locais comparandose com os dados de onde as matrizes são oriundas. Esse conjunto de resultados contribui para a seleção de genótipos superiores de feijoa, relacionados com sua adaptação ao sudoeste do Paraná. |