Produção de forrageiras hibernais semeadas antes e após a colheita da soja, sob doses de adubação nitrogenada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ortiz, Sidney
Orientador(a): Soares, André Brugnara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1515
Resumo: O trabalho foi realizado na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Pato Branco, com o objetivo de avaliar o efeito do estabelecimentode espécies forrageiras hibernais antes e após a colheita da soja (Glycine max Merrill) e o uso do nitrogênio na produção e valor nutricional de forragem. A semeadura das espécies forrageiras foi realizada a lanço, antes da colheita da soja, quando essa encontrava no estágio fenológico reprodutivo R5, e após a colheita, em linhas com semeadora. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas, distribuídas em um arranjo fatorial 3x3, sendo três espécies forrageiras hibernais e três doses de nitrogênio, com três repetições. Nas parcelas principais foram alocadas as épocas de semeadura, nas subparcelas e subsubparcelas, a combinação entre níveis de nitrogênio e espécies forrageiras. As espécies forrageiras utilizadas foram aveia preta (Avena strigosa Schreb.) cv. IAPAR 61, azevém comum (Lolium multiflorum Lam.) e ervilhaca comum (Vicia sativa L.) com densidade de semeadura de 80, 40 e 35 kg ha-1 de sementes viáveis, respectivamente. As doses de nitrogênio, na forma de uréia, foram de 0, 150 e 300 kg ha-1, aplicadas em cobertura, dividida em duas aplicações. A semeadura das forrageiras antes da colheita da soja possibilita antecipar o primeiro pastejo, obtendo maior produção de massa de forragem por hectare (azevém e aveia) com melhor qualidade, maior eficiência e recuperação do N, além de reduzir o déficit de forragem no outono. O nitrogênio não influencia a produtividade de forragem da ervilhaca e o teor de fibras das 8 forrageiras. As doses de 150 e 300 kg ha-1 de N apresentaram produtividade e qualidade de forragem semelhante, no entanto a dose de 150 kg ha-1 de N apresenta maior recuperação e eficiência de utilização.