Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Colado, Maria Luciana Zequim |
Orientador(a): |
Garcia, Letícia Couto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3190
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Resumo: |
A semeadura direta vem sendo testada na última década principalmente em áreas de Cerrado, devido a sua versatilidade de implantação, podendo ser associada a diversos arranjos com leguminosas para adubação verde. A fim de restabelecer uma comunidade vegetal com fisionomia florestal, testamos quatro arranjos espaciais em semeadura direta de espécies nativas arbóreas e arbustivas, consorciadas com espécies de adubação verde, com objetivo de acelerar a futura formação de um dossel fechado. Avaliamos a dinâmica do estabelecimento das espécies da regeneração natural, do recobrimento do solo, a cobertura por gramíneas invasoras, a germinação e o estabelecimento de indivíduos em campo após a superação de dormência. Investigamos também se as espécies semeadas formam banco de sementes. Realizamos o estudo na Área de Proteção Ambiental dos Mananciais do Córrego Guariroba em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foram testados quatro tratamentos: (a) muvuca: sementes de nativas e adubos verdes na mesma linha, (b) área controle com linhas de apenas nativas, (c) linhas de nativas e adubos verdes na entrelinha e (d) linhas de nativas e adubos verdes em faixas de 2m. Os tratamentos foram avaliados aos 45 dias, 6, 12 e 18 meses após a implantação, quanto à riqueza, abundância, porcentagem de recobrimento do solo pelas espécies nativas e cobertura de gramíneas invasoras. O tratamento (a) muvuca, apresentou os melhores resultados para os parâmetros avaliados (riqueza, abundância, recrutamento das espécies semeados e controle de gramíneas invasoras), quando comparado aos demais tratamentos, independente do período avaliado. No entanto, o recobrimento do solo por plântulas de espécies nativas não diferiu entre os tratamentos. Em relação à superação de dormência, esta foi efetiva para a maioria das espécies testadas, somente Copaifera langsdorfii não aumentou a taxa de germinação após o tratamento. Apenas Hymenaea stigonocarpa e Cecropia pachystachya formaram banco de sementes transitório, pois se mantiveram viáveis após seis meses enterradas. Os resultados encontrados indicam que a técnica da muvuca foi o melhor tratamento para estabelecimento de espécies nativas, bem como para o controle das gramíneas invasoras. Porém, ressaltamos que ainda são necessários esforços para ampliar o número de espécies utilizadas a fim de aumentar a diversidade da semeadura direta. |