Recomendações para o desenvolvimento de cadeiras, a partir de uma análise ergonômica: arremesso do peso nos Jogos Parapanamericanos 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Freire, Gilberto Martins lattes
Orientador(a): Pilatti, Luiz Alberto lattes
Banca de defesa: Araujo, Paulo Ferreira de, Vilela Junior, Guanis de Barros, Xavier, Antonio Augusto de Paula, Pilatti, Luiz Alberto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3636
Resumo: O objetivo deste trabalho foi elaborar um caderno de encargos e recomendações ergonômicas, a partir de análises de situações reais, para as cadeiras de arremesso no paradesporto. A abordagem metodológica utilizada foi a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), com base no modelo proposto por Santos e Fialho (1995). Foram analisadas as relações entre inconvenientes ergonômicos das cadeiras de arremesso, os modus operandi exigidos por essa situação de trabalho e seus efeitos sobre o desempenho dos paratletas nos jogos Parapanamericanos do Rio de Janeiro 2007. Foi constatado que as cadeiras analisadas não apresentavam os critérios que avaliam a qualidade de interação dos produtos com seus usuários. Os inconvenientes ergonômicos observáveis das cadeiras, não favoreciam as posturas adequadas, o que ratificou que a melhora do desempenho do arreme paratleta depende de uma boa interface com sua cadeira. A utilização da AET no cenário paradesportivo mostrou-se uma valiosa ferramenta para verificar as disfunções existentes nas cadeiras de arremesso, tornando-se uma opção metodológica de investigação na área do desporto adaptado. Concluiu-se que, as disfunções que se estabelecem na atividade do arremesso sobre a cadeira de ordem tecnológica, normativa, simbólica e organizacional, aparecem como fator interveniente ou mesmo determinante no comprometimento da saúde, do conforto, da segurança e desempenho do paratleta.