Esporte adaptado e ergonomia: bancos de arremesso para atletas paralímpicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Freire, Gilberto Martins lattes
Orientador(a): Rodrigues, Graciele Massoli lattes
Banca de defesa: Rodrigues, Graciele Massoli, Gama, Eliane Florêncio, Bigongiari, Aline, Duarte, Edison, Assis, Silvana Maria Blascovi de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade São Judas Tadeu
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3936
Resumo: Os níveis de desempenho de atletas com deficiência têm melhorado expressivamente e as pesquisas nesta área têm colaborado com os profissionais envolvidos na preparação física, técnica, tática e desenvolvimento de equipamentos e artefatos para tornar as atividades exequíveis. As configurações dos bancos de arremesso e lançamento recentemente sofreram alterações regimentares que podem dificultar a concepção de bancos que atendam as possibilidades e as capacidades funcionais de seus usuários. O banco de arremesso e lançamento não colabora com a interface entre o atleta e seu artefato esportivo e os regimentos não consideram a inclusão de novas conformações que favoreçam a prática esportiva. O objetivo desta investigação foi criar um banco ergonômico de arremesso e lançamento para as classes funcionais esportivas F54 a F57. A pesquisa é de natureza aplicada do tipo descritiva com amostragem por conveniência. Foi desenvolvida em três fases (Avaliação, Concepção e Teste). Contou com quatro atletas pertencentes ao quadro arremessadores das classes funcionais esportivas F54 a F57, que competem no circuito Paraolímpico Loterias da Caixa de Atletismo, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. A coleta de dados contou com protocolos de avaliação dos atletas, bancos, do desempenho, entrevista estruturada, questionário bipolar de queixas musculoesqueléticas. Para a análise foram utilizados os Softwares Ergolândia 5.0, o programa Kinovea Vídeo Editor e IBM SPSS, versão 2. Os atletas foram submetidos a uma rotina de treinamento de 6 semanas com o banco usual e posteriormente o ergonômico. As avaliações foram realizadas antes e após treinamento. O banco customizado mostrou se efetivo na redução da dor e possibilitou alteração nos resultados dos arremessadores. O estudo finalizou com a produção de quatro bancos de arremessos para as classes funcionais de 54 a 57 que tiveram como característica a estrutura bipartida com acessórios específicos para cada uma das classes.