Influência do sexo e modalidade esportiva no equilíbrio do ombro de atletas arremessadores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vargas, Valentine Zimermann [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5032127
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50792
Resumo: Objetivos: Comparar o desempenho e as relações de equilíbrio muscular, convencional e funcional além da simetria, entre atletas de ambos os sexos e diferentes modalidades esportivas, com predominância de gestos realizados acima da cabeça, a fim de identificar possíveis particularidades determinadas pelas modalidades e pelo sexo. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, onde foram avaliados 237 atletas (109 mulheres e 128 homens), de ambos os sexos, das seguintes modalidades: voleibol, handebol, natação, judô, beisebol (homens), softbol (mulheres), crossfit, tênis e futebol (controle). Foi realizada avaliação muscular isocinética em ação concêntrica e excêntrica, nas velocidades angulares de 60°/s e 240°/s, dos músculos rotadores mediais e laterais dos ombros, no dinamômetro isocinético Biodex System 4 (Biodex Medical Systems Inc., Shirley, NY, USA). As variáveis analisadas foram: pico de torque normalizada pelo peso corporal dos músculos rotadores laterais e mediais (60 e 240º/seg); relação de equilíbrio muscular convencional a 60º/seg; relação de equilíbrio muscular funcional a 240º/seg. Resultados: Os atletas do grupo masculino não apresentaram diferença entre as modalidades quanto à relação de equilíbrio muscular convencional do membro dominante (p<0,05). Porém, no membro não dominante os judocas mostraram uma relação convencional mais baixa (58,8%±6,2) do que o grupo controle (78,4%±21,4). As mulheres jogadoras de softbol apresentaram a relação convencional mais alta (90,4%±13,6) do que as judocas (67,3%±6,9) do lado dominante, e mais alta do que todas as outras modalidades do lado não dominante (p<0.05). Os judocas homens apresentaram relação funcional menor do que o grupo controle tanto do lado dominante quanto do lado não dominante (p<0,05). As mulheres judocas (0,76±0,19/0,78±0,21) e as jogadoras de handebol (0,99±0,25/0,94±0,25) apresentaram relações funcionais mais baixas do que as mulheres do grupo controle (1,31±0,35/1,38±0,28) nos membros dominantes e não dominantes (p<0,05). Os músculos rotadores laterais não apresentam assimetria de força em nenhuma modalidade, porém os rotadores mediais dos tenistas são mais fortes do lado dominante das mulheres (22,6%±11,3) e dos homens (20,1%±10,9). Conclusão: O sexo (apenas basebol e softbol) e a modalidade esportiva praticada influenciam a relação de equilíbrio muscular convencional e funcional do ombro de atletas que praticam atividades com gestos relacionados à modalidade realizados acima da cabeça.