Geoprocessamento aplicado à determinação da fragilidade emergente em um manancial de abastecimento público: a microbacia do alto do rio Sarandi
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3007 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi caracterizar e avaliar a fragilidade ambiental da microbacia do alto do rio Sarandi, uma importante área de manancial de abastecimento público dos municípios de Realeza e Santa Izabel do Oeste, na região sudoeste paranaense. A fragilidade ambiental foi determinada a partir da metodologia de Ross (1994), baseando-se em dados de declividade, solo e uso atual da terra. O cruzamento do mapa da declividade com o mapa de solos gerou o mapa de fragilidade potencial e o cruzamento do mapa da fragilidade potencial com o mapa de uso e ocupação do solo gerou o mapa de fragilidade emergente. Através do mapa de uso e ocupação do solo, foi possível avaliar a atual condição da ocupação das áreas de florestas ciliares. Foi constatado que há áreas que apresentam conflitos de uso e ocupação nessas áreas de preservação permanente, sendo que a agricultura ocupa atualmente 34,63% de área legal destinada às florestas ciliares. Considerando a fragilidade potencial, nota-se que na bacia do rio Sarandi as classes de fragilidade compreendidas entre “Muita baixa” a “Média” representam 66,92% e as classificadas como “Forte” e “Muito forte” representam 33,08% da área total da microbacia, enquanto que 49,98% e 32,45% da área apresentaram fragilidade emergente “Média” e “Alta”, respectivamente. A estabilidade natural presente em 66,92% da área não isenta a microbacia de problemas relacionados à erosão, pois isso torna o solo mais suscetível a ser transportado em períodos de precipitação intensa. Com a retirada da cobertura vegetal, essa estabilidade é rompida, elevando-se o nível de fragilidade da área. |