Retração em concreto autoadensável: contribuição de produtos mitigadores
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2330 |
Resumo: | O concreto autoadensável (CAA) apresenta-se como o concreto do futuro por aumentar o rendimento e reduzir barulho e risco de acidentes nas obras, além de possibilitar a execução de elementos esbeltos ou com elevada taxa de armadura, além da eliminação do processo de adensamento do concreto. No entanto, por apresentar um alto teor de pasta cimento, e refinamento da rede porosa existe o aumento das forças capilares e, por consequência, elevação das mudanças volumétricas presentes na matriz cimentícias, oriundas do processo de retração por hidratação e de secagem dessa matriz. Desta forma, esse trabalho busca avaliar a eficácia de diferentes soluções mitigadoras de retração (autógena e por secagem), em misturas de CAA, sendo utilizado como adições ao estudo: aditivo redutor de retração (SRA), adição compensadora de retração do tipo-S (CSA), fibra polimérica de polipropileno (FP) e um tipo de polímero superabsorvente a base de poliacrilato de potássio (SAP). Com o objetivo de analisar o desempenho dessas adições foram realizados os ensaios de retração, conforme NM 131 (1997) e avaliação da influência dessas adições nas propriedades no estado fresco e endurecido do CAA. As misturas de CAA foram confeccionadas com três diferentes cimentos (CP V ARI, CP II-Z e CP II-E) em combinação com três teores de SRA (1%, 1,5% e 2%), com três teores de CSA (3%, 5% e 7%), com três teores de FP (0,05%, 0,10% e 0,15%) e com três teores de SPA (0,10%, 0,15% e 0,20%) totalizando 39 amostras. Os resultados de ANOVA mostraram que tanto o tipo de cimento, quanto o tipo da adição influenciam significativamente as propriedades avaliadas nesse estudo, tanto as do estado fresco quanto endurecido. Para mitigar a retração autógena e hidráulica foi verificado a influência do tipo de cimento e adição, onde o emprego de CP II-Z reduz a retração entre os cimentos para as misturas de controle, e a adição de 7% de CSA resultam em menores retrações para todos os concretos. Com os resultados obtidos foi verificado que definir o melhor tipo de adição mitigadora da retração ao CAA é um processo complexo, pois exige, além da análise em laboratório, análise da sua aplicação em campo. Ressalta-se que as adições são, em diferentes proporções, capazes de afetar em diferentes ruas, a retração e as propriedades mecânicas do concreto. Deve-se também ressaltar, que tanto a habilidade passante, quanto a perda de trabalhabilidade, são também afetadas pela escolha do tipo de cimento, tipo de adição e teor empregado. Entretanto, em que pese o fato da ocorrência dessas mudanças, foi possível constatar que os concretos produzidos com cimento CP V ARI e fibra polimérica, nos teores de 0,05%, ou com aditivo compensador de retração, no teor de 7%, apresentam-se como potencialmente aplicáveis em várias utilizações. |