Influência do teor de diferentes tipos de fibras de aço em concretos autoadensáveis
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2303 |
Resumo: | O emprego de concreto em estruturas é bastante elevado em todo o mundo. Entretanto, o concreto convencional pode apresentar problemas relacionados com a durabilidade da estrutura, como o caso dos vazios de concretagem. O concreto autoadensável (CAA), vem se caracterizando como uma evolução do concreto convencional, pois apresenta vantagens como capacidade de preencher espaços, devido a auto adensabilidade, elimina falhas de concretagem e possibilita estruturas mais duráveis. Apesar dessas melhoras no estado plástico, no estado endurecido, as características do CAA se assemelham muito com as de um concreto convencional, ou seja, boa resistência à compressão, porém baixa resistência à tração e à fadiga. Assim, como forma de mitigar essas limitações, tem-se como evolução o emprego de concretos reforçados com fibras (CRF), os quais pela interferência da fibra atuando como costura nas fissuras presentes, resultam em compósitos, com melhor desempenho frente a esses esforços. Dentro desse contexto, a presente pesquisa analisou o desempenho de concretos autoadensáveis, com incorporação de fibras de aço, para que como resultado, fosse possível manter todas as melhoras ganhas no estado endurecido em suas propriedades mecânicas, sem que fossem perdidas as características de auto adensabilidade do CAA. Dessa forma, foram produzidas misturas, com diferentes tipos de fibras de aço (ancorada, corrugada e reta), com diferentes teores para cada tipo (0,4%, 0,8%, 1,2% e 1,5% em volume) e uma mistura de controle (sem adição de fibras), para então poder avaliar o comportamento do CAA quando incorporados diferentes tipos de fibras, com diferentes teores. A avaliação desse comportamento, se deu tanto no estado plástico do concreto, quanto no estado endurecido. Para as características no estado plástico, foram realizados os ensaios de espalhamento, t500 e Anel J. Para as propriedades no estado endurecido foram realizados ensaios de resistência à compressão axial, resistência à tração por compressão diametral, módulo de elasticidade. Além disso, buscou-se associar a resistência à fadiga do concreto, através de um ensaio não normatizado. Objetivando analisar a zona de transição, realizou-se o ensaio de microscopia eletrônica de varredura. Para analisar os resultados, foi necessário o emprego de tratamento estatístico, que avaliou a significância dos resultados. Os resultados mostram que foi possível manter a característica de auto adensabilidade do CAA para todos os teores de fibras empregados, e ainda obter ganhos, menos expressivos para resistência à compressão e de módulo de elasticidade, porém, resultados satisfatórios para resistência à tração e fadiga. |