Substituição do milho por glicerina bruta na dieta de caprinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borges, Gisele Daiana Silveira
Orientador(a): Macedo, Vicente de Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1535
Resumo: Com o objetivo de avaliar os efeitos da inclusão de níveis de glicerina bruta em substituição ao milho na dieta de caprinos de corte, sobre o consumo, digestibilidade e parâmetros ruminais foram testadas dietas contendo zero, seis, 12 e 18% de glicerina bruta. As dietas foram compostas de 55% de concentrado e 45% de volumoso (feno de tifton 85). Utilizando quatro cabritos Boer fistulados e quatro intactos, em um duplo quadrado latino 4x4. O consumo e digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica e fibra FDN não diferiram entre os tratamentos em g/dia e em %PC, o mesmo acontecendo com o consumo de feno e concentrado. O consumo de proteína, FDA e extrato etéreo respondendo de maneira quadrático e linear positivo e negativo aos tratamentos, respectivamente em g/dia e em %PC. Já o consumo de proteína teve efeito quadrático em g/dia e não variou em %PC. A digestibilidade da FDA aumentou linearmente em %PC. O balanço de nitrogênio e o pH não apresentaram diferenças entre os tratamentos. O pH ruminal e o nitrogênio amoniacal apresentaram diferenças significativas em função do horário de coleta. O nitrogênio amoniacal apresentou ainda, efeito linear decrescente com o aumento dos níveis de glicerina. Os resultados deste trabalho mostram que a utilização de glicerina bruta em substituição ao milho na dieta de caprinos, até o nível de 18% não causa efeitos negativos no consumo, digestibilidade da dieta, no pH ruminal e no balanço de nitrogênio. O nitrogênio amoniacal diminui conforme aumenta os níveis de glicerina, porém, se mantém em níveis apropriados para a atividade ruminal.