A percepção ambiental dos moradores do bairro São João no município de Pato Branco - PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Franceschetto, Jaqueline Menegazzo lattes
Orientador(a): Corona, Hieda Maria Pagliosa lattes
Banca de defesa: Corona, Hieda Maria Pagliosa, Lima, Jose Edmilson de Souza, Almeida, Antonio Cavalcante de, Mello, Nilvania Aparecida de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2375
Resumo: O objetivo geral que orientou a presente pesquisa foi o de analisar as percepções e as ações dos moradores do bairro São João no município de Pato Branco-PR acerca das condições socioambientais do lugar em que vivem. O estudo se caracterizou como uma pesquisa qualitativa com ênfase descritiva. Participaram do estudo 12 sujeitos, 07 do sexo feminino e 05 do sexo masculino. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semiestruturada em visitas domiciliares e da observação participante. Para apresentação e descrição dos dados e informações coletadas foi utilizada a técnica da análise de conteúdo e a construção de gráficos e tabelas. Quanto aos resultados obtidos, constata-se que os moradores do bairro São João percebem sua comunidade como um bairro isolado, estigmatizado e negligenciado pelo poder público; destacam a violência, as drogas, o tráfico, as brigas, a bagunça, o som alto e o vandalismo como os principais problemas do bairro; mas também a falta de médicos, a presença de poucas linhas de transporte público, a situação precária das ruas e da pavimentação do bairro, a falta de saneamento básico e controle sanitário. Relativo à capacidade de agência dos moradores, verificou-se que referente aos problemas de violência no bairro, os interlocutores buscam se refugiar no ambiente familiar e não sair de casa no período da noite. Em situações de perturbação do sossego, vandalismo e tráfico de drogas alguns moradores realizam denúncias por meio de ligações telefônicas para a polícia e outros afirmam preferir não buscar auxílio por medo de terem sua residência invadida ou sofrerem algum tipo de violência. Com relação aos problemas de infraestrutura e dificuldades encontradas nos atendimentos realizados pelos serviços públicos no bairro, alguns moradores revelaram buscar ajuda junto ao CRAS, ao presidente do bairro, conversar com pessoas “influentes” do executivo municipal, acionar os meios de comunicação, realizar melhorias no bairro a partir de sua própria ação, como construir lombadas nas ruas, plantar árvores e colaborar na construção de locais de uso comum.