O município “ornitorrinco”: Itaboraí a cidade sem asfalto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Moreira, Allan Barbosa lattes
Orientador(a): Baptista, 0Vinícius Ferreira lattes
Banca de defesa: Baptista, Vinícius Ferreira lattes, Clementino, Maria do Livramento Miranda lattes, Pereira, Tatiana Cotta Gonçalves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12088
Resumo: Esta pesquisa está condicionada a entender as dinâmicas da cidade, aqui ancorada ao município de Itaboraí – Rio de Janeiro, atrelada às suas condições de infraestrutura urbana presentes, entre os anos de 2017 a 2021. E sobre as condições de estrutura urbana deste município, temos como problema de pesquisa um número de 80,71% de suas vias sem pavimentação, isto somado a instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em 2006 neste município, enquanto maior empreendimento da Petrobras. O desequilíbrio entre o avanço do setor econômico, e atraso das estruturas de cidades, nos fizeram questionar tanto sua mobilidade urbana, e mobilizamos enquanto literatura sistemática a ideia do “direito à cidade” vinculados a discussão da “produção capitalista do espaço” e grandes projetos de investimento, enquanto elementos constituintes da lógica urbana de Itaboraí. Portanto este trabalho se insere em uma construção dialética sob uma concepção de desenvolvimento sui generis – buscando apontar teoria e metodologia a uma construção de cruzamento entre dados e teoria. Metodologicamente constrói-se uma análise tanto teórica e empírica, considerando levantamento bibliográfico, que aponte os elementos de Itaboraí; de dados para traçar o diagnóstico de nosso universo de pesquisa; documental, com foco em setores que discutem a mobilidade urbana, como o Plano Nacional de Mobilidade Urbana e o Plano Diretor de Itaboraí de 2018; anexamos um breve relato etnográfico, sobre as experiências do autor enquanto morador de Itaboraí; e construímos um levantamento georreferencial para ilustrar as dinâmicas analisadas. Os resultados de pesquisa encontrados foram uma cidade gerida para viabilizar uma cidade para os grandes empreendimentos e não para as pessoas, onde os 19,29% de vias pavimentadas excluem e segregam os moradores deste município.