O ensino de potências e suas propriedades: um enfoque à luz das neurociências
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3520 |
Resumo: | Esta pesquisa teve por objetivo explicar por meio da neurociência a importância da prática da fixação de conteúdos para a aprendizagem. Estudos sobre a fisiologia e o funcionamento do cérebro nos aspectos cognitivos realizados por Kumon (1995), Moura (1996), Kawashima (2002), Santos (2004), Santos e Bueno (2004), Bueno e Oliveira (2004), Bertolozzi (2004), Tabacow (2006), Iziquierdo (2006, 2007), Mora (2007), Fiori (2008), Andrade, Cardoso e Sabbatini (2008), Gomez e Terán (2009), Bravo (2010), bem como os estudos da teoria Psico-Genética de Jean Piaget desenvolvidos por Seber (1997), Ferreiro (2001), Chiarottino (2002) e, ainda, sobre aprendizagem significativa de Ausubel descritos por Moreira (1999) contribuíram para fundamentar a prática pedagógica desenvolvida em 2010, nas aulas de Matemática, em turmas de 8ª séries do Colégio Sagrada Família, localizado no município de Ponta Grossa, Paraná. A pesquisa de campo, de caráter exploratório, aconteceu durante as aulas de Matemática em que foi ministrado o conteúdo de Potências e suas Propriedades, conteúdo esse revisado por meio da utilização da revista em quadrinhos intitulada “Matemática Bacaninha” construída, por nós, dentro dos preceitos da neurociência. Os dados coletados durante a pesquisa de campo revelaram que: a) o aluno entende melhor o conteúdo após o processo de fixação desse; b) a memorização e a internalização do conhecimento nas estruturas cognitivas do aluno acontecem quando lhes são oportunizados momentos de revisão do assunto com a utilização de metodologias diferenciadas. Embora a fixação de conteúdos e a memorização sejam pontos questionáveis ao meio acadêmico e pedagógico – considerados ultrapassados e mecanicistas – recentes estudos neurocientíficos apresentados neste trabalho, a partir de exames realizados com o cérebro humano em funcionamento MRIF (Ressonância Magnética Funcional) e PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) apresentam aspectos adversos a esse pensamento. Este estudo não descarta, em hipótese alguma, as contribuições das várias teorias pedagógicas para se levar o aluno à aprendizagem. Todavia, ressalta que é importante levar em conta os recentes estudos sobre o funcionamento do cérebro humano, sede do pensamento e da aprendizagem, no momento em que a criança e ou o jovem recebem as informações e as transformam em conhecimentos produzidos. |