Neurociência cognitiva e ensino híbrido: investigando o modelo por rotações no ensino de matemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morais, Juliana Marcondes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97138/tde-28112019-172035/
Resumo: A dificuldade que os alunos possuem em aprender Matemática é comprovada pelos resultados das avaliações externas, cujos índices são insatisfatórios. No que diz respeito à resolução de situações-problema, há acentuada dificuldade, o que torna um verdadeiro problema para os professores, que, cada vez mais, precisam buscar metodologias para amenizar tais dificuldades e favorecer a aprendizagem. O Ensino Híbrido tem se apresentado como uma metodologia que atende essa necessidade. Foi realizada uma investigação sobre as bases da Neurociência Cognitiva, que podem sustentar a metodologia de Ensino Híbrido no ensino de Matemática nos anos iniciais da Educação Básica. A proposta foi aplicada em um 5º ano do ensino fundamental, fazendo uso do modelo rotação por estações, envolvendo habilidades em situações-problema do campo aditivo, multiplicativo e raciocínio lógico. Participaram 29 alunos, com faixa etária entre 10 e 11 anos, de uma escola pública do interior do estado de São Paulo. Para a coleta de dados foram realizados testes matemáticos, antes e depois da aplicação. Também foi utilizada a observação participante e semiestruturada de quatro categorias de análise, referentes aos pilares do Ensino Híbrido. Essa pesquisa tem sua abordagem na metodologia Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), que consiste em uma investigação qualitativa. Os resultados encontrados foram satisfatórios e sugerem que os pilares do Ensino Híbrido possuem apoio teórico na Neurociência Cognitiva, de forma a poder indicá-los como possível meio que facilita a aprendizagem. Essas estratégias estimulam o desenvolvimento da memória de trabalho e das funções executivas, como atenção, flexibilidade cognitiva, controle inibitório e tomada de decisões.