Utilização de gordura protegida de óleo de palma na alimentação de ovelhas em gestação e lactação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Guilherme Batista dos lattes
Orientador(a): Macedo, Vicente de Paulo lattes
Banca de defesa: Macedo, Vicente de Paulo, Maia, Fábio José, Hill, João Ari Gualberto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2501
Resumo: O experimento foi realizado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná no período de abril a junho de 2015 tendo como objetivo avaliar o efeito da gordura protegida de óleo de palma na gestação e lactação de ovelhas e comportamento materno filial. Foram utilizadas 40 ovelhas mestiças Santa Inês e Dorper acasaladas com um carneiro da raça Dorper e 42 cordeiros. Foram fornecidos dois concentrados, com e sem gordura protegida de óleo de palma, os quais as ovelhas foram suplementadas a 1,0% do peso vivo corporal com base na matéria-seca. A cada 15 dias, foram realizadas pesagem e avaliação do estado de condição corporal das ovelhas, bem como ao parto. Nos cordeiros posterior ao parto avaliou-se o comportamento de forma direta, anotando-se registros de tempo que o cordeiro levou para ficar em pé e tempo decorrente do nascimento até a primeira mamada. O peso ao nascer foi aferido após a primeira mamada e a cada 15 dias, os cordeiros foram pesados, avaliados quanto o estado de condição corporal, período este avaliado do nascimento até o desmame, ou seja, o momento que o cordeiro atingiu 17 kg de peso vivo. A duração do anestro pós-desmame das ovelhas foi obtida através da manifestação do estro, detectada por macho vasectomizado, cuja região do esterno foi impregnada com mistura de pó xadrez e óleo vegetal. Essas observações foram realizadas desde o desmame até a manifestação do 1º estro. Não houve diferença entre os tratamentos, para peso vivo, escore de condição corporal e ganho médio diário. No entanto na fase de lactação observou-se diferença para ovelhas que receberam gordura protegida de óleo de palma na dieta, apresentando superioridade no aspecto de escore corporal das ovelhas comparadas as que não receberam gordura protegida. A variável que avaliou o tempo total do nascimento ao desmame demonstrou que ovelhas que receberam gordura protegida na dieta desmamaram seus cordeiros mais cedo e também tiveram um tempo menor de anestro pós desmame comparado às ovelhas que não receberam gordura protegida de óleo de palma na alimentação. A suplementação lipídica não influenciou nenhuma das variáveis relacionadas ao comportamento materno filial. Desta forma conclui-se que a utilização de gordura protegida de óleo de palma na lactação de ovelhas apresenta melhoras em parâmetros produtivos e reprodutivos.