Efeitos diretos e indiretos de parâmetros dos semivariogramas referentes aos atributos químicos do solo sobre a produtividade de grãos de soja
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1727 |
Resumo: | De forma a agregar valor à cultura da soja, e consequentemente à comercialização, produtores de médio e grande porte tem utilizado técnicas de agricultura de precisão (AP) como o Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informações Geográficas (SIG) e posicionamento via satélite, para auxiliar no gerenciamento das lavouras. Assim, diante da relevância econômica desta cultura para a região sudoeste do Paraná e para o Brasil, são fundamentais os estudos científicos para o aumento de sua produtividade e rentabilidade. O objetivo deste trabalho é avaliar a correlação entre os atributos químicos do solo e a produtividade da soja, para cada estimativa de parâmetro do semivariograma (alcance, efeito pepita e patamar), e o desdobramento destas correlações em efeitos diretos e indiretos, visando melhorar o processo de mapeamento da variabilidade espacial dos atributos químicos do solo para a aplicação em AP. A hipótese é que nem todos os atributos do solo usados para estimar os parâmetros do semivariograma tem efeito direto sobre a produtividade, e que mesmo em grupos de plantas dentro de uma área maior é possível estimar os parâmetros dos semivariogramas. O experimento foi realizado em uma área comercial de 19,7 ha, situada no município de Pato Branco – PR, de coordenadas geográficas centrais 26º 11’ 35” de latitude Sul, 52º 43’ 05” de longitude Oeste, e altitude média de 780 m. A área é cultivada com soja há mais de 30 anos, sendo adotada atualmente a cultivar Brasmax Alvo RR – Don Mario 5.9i, com espaçamento entre fileiras de 0,50 m e 13 plantas m-1, totalizando 260 000 plantas ha-1. Para o georreferenciamento da área de estudo e dos pontos de amostragem foi utilizado um par de receptores topográficos ProMarkTM3, realizando-se um posicionamento relativo para a obtenção das coordenadas georreferenciadas. Para a coleta de dados (análises química do solo e produtividade da cultura) foram amostrados 10 blocos na área experimental, cada qual com área de 20 m2 (20 metros de extensão x 1 metro de largura), contendo duas fileiras adjacentes espaçadas de 0,5 m. Cada bloco foi dividido em 20 parcelas de 1 m2, e em cada uma delas foram coletadas 4 sub-amostras em um raio de 0,5 m em relação às entrelinhas dos blocos, compondo-se uma amostra composta para a profundidade 0-10 m e uma amostra composta para 10-20 m para cada parcela, totalizando 200 amostras para cada profundidade. A colheita da soja dos blocos foi realizada em função da maturação e, em cada bloco, formaram-se feixes a cada metro. Na análise dos dados, realizou-se o diagnóstico de multicolinearidade, e posterior análise de trilha das variáveis principais em função das variáveis explicativas (alcance dos atributos químicos: pH, K, P, Ca, etc.). Os resultados obtidos pela análise de trilha dos parâmetros dos semivariogramas dos atributos químicos do solo, indicaram que somente o Fe, Mg, Mn, Matéria Orgânica (MO), P e Saturação por Bases (SB) exerceram efeitos diretos e indiretos sobre a produtividade da soja, apesar de não terem apresentado variabilidade espacial, indicando que a distribuição dos blocos na área não foi capaz de identificar a dependência espacial destes elementos, impossibilitando a elaboração de mapas dos atributos químicos para a aplicação em AP. |