Influência de diferentes sistemas de preparo e plantas de cobertura nos atributos físicos- químicos do solo e na produtividade de grãos da cultura da soja.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Teixeira, Rafael Belisario
Orientador(a): Roque, Cassiano Garcia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/3074
Resumo: A mudança na forma de manejo do solo altera atributos físicos e químicos podendo afetar a produtividade das culturas. Com a finalidade de avaliar a densidade do solo “DS”, porosidade total “PT”, macroporosidade “MA” microporosidade “MI”, resistência do solo a penetração “RSP”, potencial Hidrogênionico “pH”, cálcio “Ca”, magnésio “Mg” e potássio “K” nas profundidades de 0- 0, 10 m, 0, 10- 0, 20 m- 0, 20- 0, 30 m; peso de mil sementes “PMS” e produtividade de grãos da soja sobre diferentes sistemas de preparo de solo e plantas de cobertura, instalou-se no ano agrícola de 2012/2013, um ensaio em área experimental da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/CPCS), Campus de Chapadão do Sul (MS). Os sistemas de preparo foram: preparo convencional (PC), preparo mínimo (PM) e sistema de semeadura direta (SSD), as plantas de cobertura foram: milheto, crotalária e o pousio. Empregou-se o delineamento experimental de blocos casualizados e parcelas subdivididas. Para as profundidades de 0-0,10 m e 0, 10-0, 20 m não se obteve diferença estatística significativa para os diferentes atributos físicos do solo. Para a profundidade de 0, 20 m- 0, 30 m o milheto proporcionou atributos físicos que estão mais próximos do ideal. O milheto proporcionou uma menor resistência do solo à penetração “RSP” para a profundidade de 0- 0, 10 m, para mesma profundidade o PC forneceu a menor RSP. Na profundidade de 0,10- 0,20 m o pousio proporcionou uma menor RSP para o sistema de PM. O SSD proporcionou os menores valores de RSP para a camada de 0, 10- 0, 20 m. Para a variável produtividade e peso de mil sementes os diferentes tratamentos não proporcionaram diferença significativa. O pH não sofreu influência dos tratamentos nas profundidades 0- 0, 10 m e 0, 10- 0, 20 m. Para o PM o milheto proporcionou o maior valor de Ca, diferindo estatisticamente da crotalária e do pousio na camada de 0- 0,10 m. A crotalária na camada de 0,20- 0,30 m apresentou o menor valor de Ca, diferindo estatisticamente das demais coberturas. Na camada de 0- 0, 10 m a crotalária obteve o menor valor de Mg. Na camada de 0, 20- 0, 30 m o PM proporcionou uma maior quantidade de Mg para a cobertura milheto. Independente da cobertura o PC e o PM proporcionaram os maiores valores de cálcio para as camadas de 0,10- 0,20 m e 0, 20- 0, 30 m. Independente da cobertura o PC e o PM proporcionaram os maiores valores de cálcio para as camadas de 0, 10- 0, 20 m e 0, 20- 0, 30 m. A crotalária obteve o menor valor de Mg na camada de 0- 0,10 m. Na camada de 0, 10- 0, 20 m o milheto proporcionou o maior valor de Mg. O K não sofreu influência dos tratamentos.