Avaliação da acessibilidade para pessoas com deficiência na política de priorização de pedestre: um estudo de caso da área calma de Curitiba/PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lucena, Francielle Henrique lattes
Orientador(a): Casagrande Junior, Eloy Fassi lattes
Banca de defesa: Casagrande Junior, Eloy Fassi, Gadens, Letícia Nerone, Polli, Simone Aparecida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3353
Resumo: As cidades têm um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade, o qual está diretamente relacionado com a sua sustentabilidade. As pessoas com deficiência necessitam da acessibilidade para o exercício de suas atividades diárias, além de terem este direito previsto em lei. Assim, é necessário se atentar se as condições de acessibilidade proporcionam a livre mobilidade das pessoas com deficiência e sua participação na sociedade e também se as ações para priorização dos pedestres, tal como o traffic calming, preveem as especificidades deste público. O objetivo desta dissertação é desenvolver um estudo de caso baseado na Área Calma de Curitiba, avaliando se as ações de priorização do pedestre implantadas proporcionam condições de acessibilidade, de modo a promover condições de participação social do pedestre com deficiência. Por meio de um estudo de caso, foram avaliados documentos oficiais, realizadas entrevistas com profissionais do poder público municipal e pesquisa de campo exploratória pela autora que contou com a aplicação de um formulário para coletar informações referente à percepção das pessoas com deficiência pesquisadas quanto à melhoria na sua condição de mobilidade e acessibilidade com a implantação da Área Calma. Os resultados obtidos mostram que a implantação de soluções de traffic calming potencializaram o uso pelos pedestres mas que as especificidades do público com deficiência não foram contemplada na Área Calma, que as soluções de acalmamento de trânsito impactaram na acessibilidade arquitetônica, e que a construção de uma cidade sustentável, com mobilidade verde e que proporciona a participação das pessoas com deficiência é uma decisão política.