Caracterização de cultivares de feijoeiro submetidas a baixas temperaturas durante do florescimento
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24573 |
Resumo: | O feijão tem grande importância nutricional, econômica e social, mas sua produção pode ser afetada por fatores climáticos adversos, como a ocorrência de baixas temperaturas. O estresse por resfriamento pode prejudicar a germinação e emergência da cultura, se ocorrer no início do ciclo, ou nos componentes do rendimento quando ocorrer na fase reprodutiva causando perdas de produtividade em ambos os casos. O objetivo do trabalho foi verificar a resposta de cultivares de feijão ao estresse por frio na fase de florescimento. Para isso, sete cultivares de feijão foram semeadas em vasos e cresceram em casa de vegetação com temperaturas entre 15 e 35°C até estádio R6, quando metade dos vasos foi transferida para câmara climática para crescimento de plantas sob temperatura de 5a 9°C durante três dias, e foto período de 12 horas. Após esse período, o material vegetal foi coletado para análise das concentrações de açúcares solúveis totais, prolina e atividade enzimática. As plantas foram mantidas em casa de vegetação até a maturidade fisiológica, quando foram analisados seus componentes do rendimento. Foi realizado teste de agrupamento de médias para os caracteres fisiológicos e agronômicos e análise de componentes principais. De maneira geral, o estresse por frio causou redução nos componentes de rendimento das cultivares,aumento da síntese de prolina e atividade enzimática da catalase. O componente do rendimento mais afetado pelo frio foi o número de legumes por planta. Uma menoratividade da enzima superóxido dismutase no frio proporciona maior tolerância das cultivares a esse estresse. BRSMG Madrepérola e IAC Imperador foram as cultivares mais sensíveis ao estresse por frio, apresentando a maior redução nos componentes do rendimento, enquanto que ANFc 9 e ANfp 110 foram as mais tolerantes, mostrando que possuem mecanismos adaptativos a baixas temperaturas. |