Caracterização de cultivares de feijoeiro submetidas a baixas temperaturas durante do florescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gobatto, Débora Regiane lattes
Orientador(a): Finatto, Taciane lattes
Banca de defesa: Fonseca, Gabriela de Magalhães da lattes, Perseguini, Juliana Morini Kupper Cardoso lattes, Scariotto, Silvia lattes, Finatto, Taciane lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24573
Resumo: O feijão tem grande importância nutricional, econômica e social, mas sua produção pode ser afetada por fatores climáticos adversos, como a ocorrência de baixas temperaturas. O estresse por resfriamento pode prejudicar a germinação e emergência da cultura, se ocorrer no início do ciclo, ou nos componentes do rendimento quando ocorrer na fase reprodutiva causando perdas de produtividade em ambos os casos. O objetivo do trabalho foi verificar a resposta de cultivares de feijão ao estresse por frio na fase de florescimento. Para isso, sete cultivares de feijão foram semeadas em vasos e cresceram em casa de vegetação com temperaturas entre 15 e 35°C até estádio R6, quando metade dos vasos foi transferida para câmara climática para crescimento de plantas sob temperatura de 5a 9°C durante três dias, e foto período de 12 horas. Após esse período, o material vegetal foi coletado para análise das concentrações de açúcares solúveis totais, prolina e atividade enzimática. As plantas foram mantidas em casa de vegetação até a maturidade fisiológica, quando foram analisados seus componentes do rendimento. Foi realizado teste de agrupamento de médias para os caracteres fisiológicos e agronômicos e análise de componentes principais. De maneira geral, o estresse por frio causou redução nos componentes de rendimento das cultivares,aumento da síntese de prolina e atividade enzimática da catalase. O componente do rendimento mais afetado pelo frio foi o número de legumes por planta. Uma menoratividade da enzima superóxido dismutase no frio proporciona maior tolerância das cultivares a esse estresse. BRSMG Madrepérola e IAC Imperador foram as cultivares mais sensíveis ao estresse por frio, apresentando a maior redução nos componentes do rendimento, enquanto que ANFc 9 e ANfp 110 foram as mais tolerantes, mostrando que possuem mecanismos adaptativos a baixas temperaturas.