Proposta de uma metodologia para a classificação de alternativas de abertura da inovação em pequenas e médias empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Peres, Clérito Kaveski lattes
Orientador(a): Sola, Antonio Vanderley Herrero lattes
Banca de defesa: Silva, Vanina Macowski Durski, Piekarski, Cassiano Moro, Resende, Luis Mauricio de Martins, Sola, Antonio Vanderley Herrero
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2286
Resumo: Este estudo teve como objetivo propor uma metodologia para a classificação de alternativas de abertura da inovação em Pequenas e Médias Empresas (PMEs). A estruturação da metodologia passou por duas etapas, a primeira relacionada à base teórica e a segunda à base matemática. Na base teórica foi elaborado um portfólio bibliográfico sobre o tema que forneceu base às análises bibliométricas e sistemática. Os resultados da análise bibliométrica revelaram que a literatura sobre o tema Inovação Aberta (IA) em PMEs, apesar de crescente, ainda não está consolidada. Por meio da análise sistemática do conteúdo dos artigos foram identificadas 18 alternativas e 29 variáveis, que foram agrupadas em 4 critérios, relacionados ao processo de abertura de inovação nas PMEs. Na base matemática, segunda etapa, foi estruturada a metodologia por meio das etapas previstas pelo método ELECTRE TRI. A metodologia conta com oito etapas que possibilitam uma classificação das alternativas de forma estruturada, de acordo com as classes pré-definidas. Posteriormente, a metodologia foi implementada, para teste, em 3 empresas de diferentes setores da economia. Os resultados apontaram diferentes níveis de desempenho nos critérios relacionados às capacidades de cada empresa, sendo: 2,57; 2,37 e; 1,74 para as empresas 1; 2 e; 3, respectivamente, em uma escala de 0 a 4. O resultado da classificação das alternativas de abertura da inovação alocou na classe “A”, considerada a classe mais favorável às empresas, 50% das alternativas para a Empresa 1, 28% para a Empresa 2 e 11% para a Empresa 3. Ao se considerar um cenário de melhoria, foi implementado um aumento de 10% no peso do critério crítico de cada empresa. Com esta variação foram alocadas 72% das alternativas na classe “A” para a Empresa 1, e 22% para a Empresa 3. Para a Empresa 2 não houve reclassificação. Com estes resultados, pôde-se verificar que o aumento no nível de capacidade das empresas pode levar a um aumento significativo de alternativas realocadas em classes superiores.