Teor de natamicina, caracterização físico-química, perfil de ácidos graxos e índices de qualidade lipídica em queijo azul e tipo gorgonzola
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Francisco Beltrao Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2255 |
Resumo: | A produção e consumo de queijos finos especialmente queijo Azul e tipo Gorgonzola tem intensificado no Brasil. A natamicina é intencionalmente utilizada no processo industrial para este tipo de produto pelo seu potencial antifúngico. O uso da natamicina é permitido pela legislação brasileira na quantidade de até 5 mg/kg na casca, e não deve ser detectável a 2 mm de profundidade. No que se refere ao queijo tipo Gorgonzola são poucas as pesquisas direcionadas à determinação de natamicina, além de pouca fiscalização sobre seu uso e quase nenhuma análise sobre o perfil nutricional destes queijos. O objetivo deste estudo foi determinar a concentração, migração e declínio do teor de natamicina, assim como avaliar as características físicas de cor, físico-químicas e químicas além de avaliar o perfil de ácidos graxos do queijo Azul industrializado e tipo Gorgonzola comercializado na Região Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina. Para isto, foram coletadas oito amostras de queijo tipo Gorgonzola de diferentes marcas em distintos municípios pertencentes a estas regiões, e na indústria foram coletadas amostras de queijo Azul ao longo da maturação. Na determinação de natamicina, foi utilizada espectrofotometria UV na terceira derivada na casca e internamente a cada 2 mm até a profundidade de 8 mm em queijo Azul e tipo Gorgonzola. Para a caracterização físico-química foram realizadas análises de umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos e valor calórico. Na avaliação química determinou-se o pH, atividade de água e concentração de sódio total. Para avaliação da cor utilizou-se o método instrumental CIELAB e o perfil de ácidos graxos foi determinado por cromatografia em fase gasosa. Do total de amostras de queijo avaliadas, os resultados da quantificação de natamicina mostraram que 50% das marcas apresentaram concentração na casca acima da quantidade preconizada pela legislação, enquanto que na massa do queijo 87,5% das marcas avaliadas ultrapassaram a concentração máxima de natamicina permitida. Em queijo Azul, houve declínio da natamicina ao longo da maturação, e a concentração de 1,5% do banho de imersão em natamicina foi ideal para que a partir dos 25 dias o queijo estivesse adequado para consumo. Por meio da caracterização físico-química de queijo tipo Gorgonzola foi possível observar que as marcas diferenciam-se sob a maioria dos aspectos, porém, ainda assim, todas tiveram valores baixos de umidade e altos percentuais de lipídeos e consequentemente elevado valor energético. Do perfil de ácidos graxos, foi possível constatar que majoritariamente, estes queijos são constituídos de ácidos graxos saturados (principalmente ácido Palmítico, ácido Esteárico e ácido Mirístico). Na maturação de queijo Azul houve redução da umidade, atividade de água, aumento do teor de sódio, cinzas e do pH. Na avaliação da cor observou-se que houve alterações com redução da luminosidade e aumento da predominância do verde sobre o amarelo. |