Cozinhar-te: domesticidades e experimentações no III Salão Nacional de Artes Plásticas (1980)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23642 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo discutir a performance/instalação Cozinhar-te, cujo caráter experimental e provocativo tanto se alinha quanto questiona o circuito artístico, cultural e político da época. Idealizada pelo Grupo Cuidado Louças, a obra consiste na apropriação e deslocamento do espaço cozinha para o III Salão Nacional de Artes Plásticas de 1980, onde o coletivo se instalou durante o período expositivo. Entre as facetas exploradas estão o diálogo com o Manifesto Antropofágico, o alinhamento com a resistência à ditadura civil-militar e a potencialidade da performance em representar e questionar as práticas do cotidiano. Interessa, particularmente, refletir sobre o questionamento das fronteiras entre espaços público e privado presente na proposta, a partir da noção de tecnologia de gênero. Como resultado, cabe destacar a afirmação do caráter coletivo de Cozinhar-te mediante a apresentação do Grupo Cuidado Louças e do processo colaborativo da sua execução. Além disso, também aponto para aproximações e distanciamentos entre argumentos existentes na obra e outras produções interessadas em tematizar o espaço doméstico, muitas delas alinhadas à crítica feminista. |