Efeito da contagem de células somáticas no leite no desempenho reprodutivo de vacas leiteiras
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4620 |
Resumo: | Objetivou-se neste trabalho, avaliar os diferentes níveis de contagem de células somáticas e sua correlação com os índices reprodutivos de vacas leiteiras, em diferentes fases da lactação em dois sistemas de produção: compost barn e free stall. O trabalho foi desenvolvido em sistemas de confinamento compost barn e free stall, foram avaliados diferentes níveis de contagem de células somáticas ( menor de 200; entre 201 a 400; entre 401 a 600 e maior que 601 x 1000 cél/ml) estes níveis foram mapeados através de amostras individuais de controle leiteiro, sendo aferidos em duas fases da lactação (início e fim de lactação). Dentro dos níveis de contagem de células somáticas estudados, foram observados a taxa de prenhes e a qualidade do colostro obtido. Para ambas as etapas, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, distribuído em esquema fatorial com quatro tratamentos (níveis de células somáticas) e 10 repetições (vacas) para cada propriedade. Após a coleta e agrupamento dos dados, foi efetuada a análise estatística com o auxílio do pacote estatístico Genes, a 5% de significância. Para o compost barn, a média de CCS para cada nível ficaram entre os valores desejados, sendo 68,9; 258,4; 444,5 e 1.112,5 x 1000 cél/ml, respectivamente para os níveis menor de 200; entre 201 a 400; entre 401 a 600 e maior que 601 x 1000 cél/ml. Os parâmetros, número de inseminações por prenhez e período de serviço não apresentaram interação entre os fatores testados. Quando analisados individualmente, verificou-se diferença significativa (P>0,05) para número de IA’s nos diferentes níveis de células somáticas. Sendo superiores para os dois maiores níveis estudados (entre 401 a 600 e maior que 601 x 1000 cél/ml), não se diferindo do nível entre 201 a 400 x 1000 cél/ml, sendo assim, a menor necessidade de doses para a confirmação de gestação foi encontrada no menor nível de células somáticas. Na segunda fase verificouse ausência de significância (P>0,05) para a variável peso do bezerro ao nascimento, independentemente do sexo do animal, em média apresentaram 40,3 kg. Avaliando a quantidade de colostro produzido em 24 horas, verificou-se que não houve diferença significativa (P>0,05) para nenhum nível de células somáticas no leite, sendo observada média de 26,2 quilogramas dentro do período de 24 horas. Para o estudo desenvolvido no free stall, a média de células somáticas para os níveis foi de: 47,4; 284,1; 484,4 e 1.507,0 x 1000 cél/ml respectivamente para os níveis menor que 200; entre 201 a 400; entre 401 a 600 e maior que 601 x 1000 cél/ml. Os parâmetros, número de inseminações por gestação e período de serviço não apresentaram interação (P>0,05) entre os fatores testados. Quando analisados individualmente, verificou-se diferença significativa (P<0,05) para número de IA’s nos diferentes níveis de células somáticas. Os resultados apontam que vacas jovens que apresentaram níveis de células somáticas abaixo de 401.000 cél/ml de leite na fase final de lactação, produziram bezerros menores, quando comparados às vacas adultas para os mesmos níveis de células somáticas. No entanto, para níveis de células somáticas no leite acima de 401.000 cél/ml, o peso dos bezerros foi similar entre as categorias estudadas. A qualidade do colostro produzido, independentemente do nível de células somáticas no leite no final da fase de lactação, vacas adultas apresentaram colostro de melhor qualidade. |