Fatores de risco para casos repetidos de mastite clínica em vacas leiteiras de alta produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Almeida, Arthur Pombo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/134346
Resumo: O objetivo desse estudo foi identificar fatores de risco para casos repetidos de mastite clínica (MC). Duas fazendas foram visitadas mensalmente durante 10 meses. Amostras de leite foram colhidas de todos os casos incidentes de MC. Vacas foram observadas prospectivamente e um caso foi definido quando uma vaca sofreu o segundo caso de MC na mesma lactação. Para cada caso, três controles pareados por dias em lactação foram selecionados aleatoriamente a partir do coorte de vacas que não tiveram MC. Em cada visita, uma série de características do úbere e tetas foram avaliadas durante a ordenha. O tempo mediano até a ocorrência do primeiro caso de MC foi de 84 dias e o intervalo entre o primeiro e segundo casos foi de 39 dias. Distância da teta ao solo, hiperqueratose da extremidade da teta e produção de leite foram associadas individualmente à ocorrência de um caso repetido de MC, mas não permaneceram no modelo multivariável final. Vacas avaliadas como "muito fácil de ordenhar" foram 3,7 vezes mais propensas a sofrerem um caso repetido de MC do que vacas avaliadas como "difícil de ordenhar". Vacas cujos úberes eram posicionados abaixo do jarrete, e de paridade >2, foram 3,6 e 2,5 vezes mais propensas a sofrerem um caso repetido de MC do que aquelas cujo úbere foi posicionado acima do jarrete e vacas de paridade 1, respectivamente. Resultados deste estudo destacam a importância das características das tetas e do úbere como fatores de risco para casos repetidos de CM.