Manda nudes, bebê: relações de gênero e sexualidades na prática do sexting entre adolescentes no ambiente escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Smyl, Elaine Beatriz de Oliveira lattes
Orientador(a): Santos, Marinês Ribeiro dos lattes
Banca de defesa: Guizzo, Bianca Salazar lattes, Kasper, Katia Maria lattes, Cesar, Maria Rita de Assis lattes, Santos, Marinês Ribeiro dos lattes, Correa, Ronaldo de Oliveira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23653
Resumo: O termo sexting corresponde à união de duas palavras inglesas, sex (sexo) e texting (envio de mensagens). O sexting consiste em uma prática sociocultural de compartilhamento, recebimento e troca de mensagens escritas, de emojis, de fotos e de vídeos de caráter erótico/sensual/sexual, por meio, especialmente, do telefone celular. Este trabalho pretende discutir o sexting como uma tecnologia de gênero que atua na produção de subjetividades, contribuindo na constituição de masculinidades e feminilidades entre adolescentes de uma escola pública de Curitiba. Os dados analisados foram construídos a partir da narrativa de um grupo de estudantes entre 15 e 18 anos. A escola é o ambiente desta pesquisa, servindo, por muitas vezes, como local em que os materiais referentes ao sexting são produzidos, repassados, visualizados e comentados. As consequências extremas dessa prática também são percebidas na escola, principalmente em relação aos compartilhamentos não consentidos, que ocasionam casos de bullying, violência, xingamentos, entre outros. As narrativas dos/das estudantes indicam que o sexting é atravessado por marcadores de gênero, sexualidade, corpo e geração que podem reforçar as normas hegemônicas. Contudo, essa prática também possibilita a produção de novas representações que contestam as marcações de masculinidades e feminilidades convencionais.