Manda nudes, bebê: relações de gênero e sexualidades na prática do sexting entre adolescentes no ambiente escolar
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23653 |
Resumo: | O termo sexting corresponde à união de duas palavras inglesas, sex (sexo) e texting (envio de mensagens). O sexting consiste em uma prática sociocultural de compartilhamento, recebimento e troca de mensagens escritas, de emojis, de fotos e de vídeos de caráter erótico/sensual/sexual, por meio, especialmente, do telefone celular. Este trabalho pretende discutir o sexting como uma tecnologia de gênero que atua na produção de subjetividades, contribuindo na constituição de masculinidades e feminilidades entre adolescentes de uma escola pública de Curitiba. Os dados analisados foram construídos a partir da narrativa de um grupo de estudantes entre 15 e 18 anos. A escola é o ambiente desta pesquisa, servindo, por muitas vezes, como local em que os materiais referentes ao sexting são produzidos, repassados, visualizados e comentados. As consequências extremas dessa prática também são percebidas na escola, principalmente em relação aos compartilhamentos não consentidos, que ocasionam casos de bullying, violência, xingamentos, entre outros. As narrativas dos/das estudantes indicam que o sexting é atravessado por marcadores de gênero, sexualidade, corpo e geração que podem reforçar as normas hegemônicas. Contudo, essa prática também possibilita a produção de novas representações que contestam as marcações de masculinidades e feminilidades convencionais. |