Ciência, tecnologia e sociedade na matriz curricular de engenharia de computação: o código técnico da dependência tecnológica em engenharia
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5090 |
Resumo: | Nesta pesquisa, buscamos realizar uma análise crítica do curso de Engenharia de Computação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, tomando como objeto a matriz curricular 844.Trabalhamos desde a perspectiva de que o Brasil é um país dependente, e, portanto, também débil no que se refere à produção científica e tecnológica. Essa análise, assim, situa-se em um contexto de preocupação com a formação técnica no país, porém, principalmente, desde seus aspectos ideológicos. Dentro desse contexto, preocupa-nos compreender de que maneira se constrói e qual é a visão de ciência, tecnologia e sociedade que aparece no decorrer do processo formativo como formação ideológica dos estudantes, na medida em que se qualificam enquanto força de trabalho. A análise será acompanhada de comentários críticos a respeito dos desdobramentos dessa formação ideológica, tendo sempre como parâmetro o diálogo com a condição de dependente do país. Para realizarmos essa tarefa circunscrevemos nosso objeto dentro de um panorama teóricometodológico, sobre o qual nossas análises críticas estarão apoiadas. Ao final da pesquisa, buscamos demonstrar, desde os aspectos epistêmicos e ideológicos observados no processo formativo em questão, a partir de sua matriz curricular e das características gerais da reprodução da formação em universidades públicas, como a formação dos estudantes se dá de maneira a engendrar uma ideologia da tecnologia, que funciona no sentido de naturalizar nos estudantes o processo educativo apenas como processo de formação da mercadoria força de trabalho ao mesmo tempo em que intensifica a alienação em relação às suas condições de classe, em geral, e à condição do país de economia dependente, mais especificamente. |