Ensino de literatura afro-brasileira no curso de letras português da UTFPR: análise dos documentos norteadores

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Gustman, Jéssica Parizotto
• Orientador(a): Kominek, Andréa Maila Voss
• Banca de defesa: Matsuda, Alice Atsuko , Kominek, Andréa Maila Voss , Godoy, Maria Carolina de , Corrêa, Ronaldo de Oliveira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Literatura africana - Estudo e ensino; Literatura brasileira - Estudo e ensino; Educação; Professores - Formação; Professores - Participação no planejamento curricular; Grupos étnicos - Estudo e ensino; African literature - Study and teaching; Brazilian literature - Study and teaching; Education; Teachers, Training of; Teacher participation in curriculum planning; Ethnic groups - Study and teaching
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM; CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30385

A Lei 10.639 de 2003 instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileira e africana em todas as etapas de ensino. Assim, a formação de professoras precisa acompanhar tal demanda e oferecer às discentes a qualificação necessária para o exercício de uma educação comprometida com o enfrentamento ao racismo na escola. Nesta pesquisa, buscamos fazer um diagnóstico de como os documentos norteadores do curso de Letras Português, campus Curitiba, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná abordam o tema da educação étnicoracial, especialmente – em se tratando de um curso de Letras – como a literatura afro-brasileira é apresentada no Projeto Político Pedagógico do curso e no seu ementário. Os resultados obtidos indicam que a literatura afro-brasileira não tem sido explorada de forma profunda no curso e que sua abordagem depende de iniciativas pessoais dos professores. A partir disso, percebemos que há muitos espaços dentro da matriz curricular com o potencial de oferecer a qualificação necessária às discentes, concluindo que o curso de Letras Português pode ser um espaço de construção de resistências e pedagogias antirracistas.