Dinâmica da dormência e conteúdo de carboidratos em pessegueiros em clima subtropical úmido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Loss, Edenes Maria Schroll lattes
Orientador(a): Citadin, Idemir lattes
Banca de defesa: Citadin, Idemir, Danner, Moeses Andrigo, Wagner Júnior, Américo, Botelho, Renato Vasconcelos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2341
Resumo: A região Sul do Brasil cultiva espécies frutíferas de clima temperado, principalmente pessegueiros, macieiras, videiras e ameixeiras com relativo sucesso. Entretanto, a produção está fortemente vinculada a técnica de quebra de dormência a base de produtos químicos, outrora, proibidos em países importadores de frutas brasileiras. Há necessidade de se conhecer melhor a dinâmica da dormência dessas frutíferas, principalmente do pessegueiro, para que se desenvolva novas técnicas e cultivares adaptadas a regiões subtropicais. O objetivo deste trabalho foi de avaliar e compreender os mecanismos de entrada e saída da dormência de gemas, bem como avaliar o teor de carboidratos nos ramos e nas gemas de pessegueiros das cultivares Santa Áurea e Tropic Beauty, que possuem intermediária e baixa necessidade de frio, respectivamente. Para isso, foram investigadas a evolução do estado de dormência pelo teste de nós isolados e pelo teste de Tabuenca, o estado de hidratação dos tecidos, a atividade da enzima alfa amilase e a concentração de açúcares em diferentes partes de ramos produtivos (brindilas) coletados no período de abril a agosto. Não foi observada instalação de endodormência verdadeira nas gemas de Tropic Beauty e Santa Áurea, também não foi observado período de ecodormência típico, sendo que a paralisação observada é atribuída a paradormência. Os testes biológicos (Teste de um só nó e Teste de Tabuenca) são eficientes em separar as cultivares quanto ao seu estado de dormência. A porção distal dos ramos possui maior ou igual concentração de açúcares solúveis (sacarose, hexoses) que a base, sugerindo que esses possam estar relacionados com a acrotomia, principalmente em Santa Áurea. Não foi observado relação real entre o conteúdo de carboidrato com a dormência, variando conforme a mudança da temperatura ambiente.