A adaptação de nada ortodoxa: percurso da literatura para a linguagem televisiva
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27989 |
Resumo: | A presente Dissertação analisa a adaptação da obra Nada Ortodoxa: uma história de renúncia à religião (2020), de Deborah Feldman, para a minissérie da Netflix Nada ortodoxa (2020) dirigida por Maria Schrader. A obra de Feldman é autobiográfica, assim ela é um texto que traz informações sobre uma realidade extratextual, trata-se de um texto subjetivo, escrito em primeira pessoa. Os principais objetivos desta dissertação são realizar um estudo comparativo e verificar a linguagem presente no corpus, analisando os mecanismos estéticos e estilísticos para realizar a adaptação. Para tanto, emprega-se uma metodologia de análise qualitativa de cunho interpretativo, a fim de compreender os processos de produção de cada obra e as conexões que se constituem no processo de adaptação. Para alcançar os objetivos, esta pesquisa se ampara no conceito de adaptação a partir dos estudos de Linda Hutcheon (2013). Busca compreender os processos relacionados à intertextualidade por meio dos escritos de Julia Kristeva (2005) e Gérard Genette (2006), no que tange às relações de transtextualidade. Para embasar o estudo sobre intermidialidade, empregam-se as reflexões de Claus Clüver (2006). Procura-se, portanto, demonstrar que a transformação do hipotexto para a mídia televisiva aponta para pontos de divergências e semelhanças. Isso ocorre porque a adaptação de uma obra incorre em transformá-la de modo que fique adequada a outros meios de interação. As discussões perpassam por vários teóricos que demostram como os recursos estéticos e estilísticos foram usados para a produção da autobiografia e da minissérie. Refletese, portanto, em que sentido, recursos como o flashback, a trilha sonora, ruídos, o plano close-up, entre outros, provocam mudanças estruturais em uma obra, podendo, inclusive, conferir à adaptação o status de originalidade. |